Redação Pragmatismo
Eleições 2018 30/Mar/2017 às 14:08 COMENTÁRIOS
Eleições 2018

Luciano Huck também quer ser candidato à Presidência da República

Publicado em 30 Mar, 2017 às 14h08

Em nova entrevista, Luciano Huck fala de sua amizade com Aécio Neves, do relacionamento com FHC, das possibilidades de sua candidatura à Presidência da República em 2018, afirma que não é tucano e diz que “não importa se foi golpe ou se não foi golpe”

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O apresentador Luciano Huck

Em entrevista publicada nesta quinta-feira (30) pela Folha de S. Paulo, Luciano Huck deixou entreaberta a possibilidade de concorrer à Presidência da República em 2018. Nesta semana, Flávio Rocha, dono da Riachuelo, nome “de fora da política”, lançou sua candidatura.

De acordo com Huck, é hora de sua geração ocupar os espaços de poder. “É uma geração que ainda não está na política como deveria, mas vai estar. A renovação que a gente precisa passa por uma renovação geracional”, declarou.

Na avaliação dele, o país vive um “trauma ético e moral”. “Cara, o Brasil precisa de renovação e tem uma classe política completamente desmoralizada, sem nenhum apelo popular, atração, charme. Se vou ser eu, não faço a menor ideia. Quero poder ajudar a identificar lideranças”, disse.

Questionado se vai se lançar ao Planalto em 2018, o apresentador desconversa: “Esta é sempre a pergunta pegadinha. Não dá para responder na atual conjuntura”. “Se me perguntarem se vou concorrer a algum cargo eletivo, eu não sei responder. E qualquer tipo de resposta é especulação, fofoca”, afirmou.

Aos 45 anos, Huck nega ser tucano, mas admite proximidade com o PSDB. Afirma que é amigo do senador Aécio Neves (PSDB-MG) e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

“Eu não sou tucano, mas sou muito próximo do Fernando Henrique, a cabeça mais moderna do Brasil, e ele tem 85 anos. Sou amigo do Aécio desde que passei a dividir minha vida entre Rio e São Paulo, há 17 anos. Tenho carinho por ele, mas foram pouquíssimas as vezes que misturamos esta amizade com política”, disse.

Enteado do economista Andrea Calabi, secretário-executivo do Ministério do Planejamento e presidente do Banco do Brasil e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no governo FHC, ele aponta a gestão do prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), como “bom exemplo”.

Na entrevista à jornalista Eliane Trindade, Huck defende o fim da polarização entre tucanos e petistas. “O único jeito de arrumar esse país é se a gente conseguir fazer um pacto apartidário. Sem revanchismo, sem revolta. Se foi golpe ou se não foi golpe, não importa”, afirmou.

Segundo o apresentador do Caldeirão do Huck, a mobilização “não é contra A, B, C”. “O sistema todo entrou em colapso. Independentemente de partido, de ideologias. E a falência do sistema como um todo é uma oportunidade como poucas na história do Brasil. Vamos aproveitar que o castelo caiu e construí-lo direito, em outras bases.”

Algumas das vezes em que Huck não misturou política com Aécio:


com Congresso em Foco

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