Aliados de Eduardo Cunha em foto famosa se escondem em momento decisivo
Quem são e onde estão os protagonistas de uma foto que ficou famosa pela enérgica comemoração quando Eduardo Cunha foi eleito para presidir a Câmara dos Deputados? Nunca é demais lembrar das figuras que estavam ao lado do antes "todo-poderoso" e que, por oportunismo casual, sumiram de última hora
![eduardo cunha deputado cassado](https://www.pragmatismopolitico.com.br/wp-content/uploads/2016/09/eduado-cunha1.jpeg)
Protagonistas de uma imagem que registrou o momento da celebração pela vitória do então ‘todo-poderoso’ Eduardo Cunha (PMDB) na eleição para a presidência da Câmara Federal, muitos aliados agora se esconderam na votação que cassou o mandato do deputado peemedebista.
Eduardo Cunha foi cassado na última segunda-feira (12) por 450 votos a favor, 10 contra e nove abstenções.
Hugo Motta (PMDB-PB), André Moura (PSC-SE) e Jovair Arantes (PTB-GO) não posaram ao lado de Cunha desta vez.
Ao longo de sua passagem na presidência da Câmara, Motta, Jovair e André Moura se notabilizaram pelo apoio ao então comandante da Casa e, com o apoio de Cunha, protagonizaram algumas das comissões mais midiáticas da Câmara.
Motta, que teve a mãe presa e avó afastada de cargo público nesta semana, foi escolhido como presidente da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Petrobras.
![eduardo-cunha](https://www.pragmatismopolitico.com.br/wp-content/uploads/2016/09/eduardo-cunha.jpg)
André Moura foi escolhido como presidente da comissão especial da PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que previa a redução da maioridade.
Jovair Arantes, por sua vez, foi o relator da comissão especial do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
Apesar do apoio dado pelo ex-presidente da Câmara aos três, nenhum dos dois votou contra a cassação de Cunha. Motta e Arantes preferiram se ausentar. André Moura, que agora exerce a função de líder de Michel Temer na Câmara, foi à sessão, mas se absteve.
Ao não comparecer ou ao se abster, os deputados tentaram favorecer Cunha, pois um deputado só é cassado quando ao menos 257 colegas — de um total de 513 — votam a favor da perda do mandato.
Abaixo, uma imagem emblemática de outra figura que não tem mandato parlamentar [ainda] mas deveria se justificar:
![kataguiri-e-cunha](https://www.pragmatismopolitico.com.br/wp-content/uploads/2016/09/kataguiri-e-cunha.jpg)
Kim Kataguiri e Eduardo Cunha em encontro para discutir o impeachment de Dilma Rousseff.
![kataguiri-cunha](https://www.pragmatismopolitico.com.br/wp-content/uploads/2016/09/kataguiri-cunha.jpg)
Kim Kataguiri e membros do MBL em reunião com Eduardo Cunha.
com informações de Leandro Prazeres, Uol