Notícias

Coronel golpista desmaiou quando a Polícia Federal bateu em sua porta

Share

Um dos fatos curiosos da operação Tempus Veritaris: o Comandante do Batalhão de Operações Psicológicas, que era muito corajoso para disseminar fake news nas redes, fazer ameaças e articular um golpe de estado, desmaiou quando policiais federais bateram na sua porta e precisou ser socorrido

O tenente-coronel Guilherme Marques Almeida,

O tenente-coronel Guilherme Marques Almeida, líder do Batalhão de Operações Psicológicas do Exército, em Goiânia, desmaiou quando a Polícia Federal chegou em sua casa, cumprindo mandado de busca e apreensão.

A informação foi revelada pelo Metrópoles e o Pragmatismo confirmou com fontes da própria PF. O oficial passou mal, mas se recuperou após alguns minutos e contribuiu com as buscas dos agentes.

De acordo com a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, a PF identificou cinco núcleos de atuação da organização criminosa que tentou manter Bolsonaro no poder.

Marques Almeida era um dos cabeças do núcleo de atuação das milícias digitais para desacreditar o processo eleitoral e desestabilizar a democracia no Brasil. O objetivo final era manter Bolsonaro no poder, independentemente do resultado das urnas.

A investigação da Polícia Federal cita que o tenente-coronel “fazia parte do planejamento e execução do golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito”.

O grupo atuava, segundo a PF, com a produção, divulgação e amplificação de “notícias falsas quanto a lisura das eleições presidenciais de 2022 com a finalidade de estimular seguidores a permanecerem na frente de quarteis e instalações das Forças Armadas, no intuito de criar um ambiente propício para o golpe”.

O grupo produzia, divulgava e amplificava notícias falsas e “estudos” sobre supostos registros de votos após o horário oficial, além de “inconsistências no código-fonte das urnas”.

O nome de Marques Almeida figura ao lado de personagens já conhecidos, como Mauro Cesar Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, e Anderson Torres, ex-ministro da Justiça. Além deles, as seguintes figuras faziam parte do mesmo núcleo golpista: Angelo Martins, Fernando Cerimedo, Eder Lindsay, Hélio Ferreira Lima, Segio Ricardo Cavaliere e Tércio Arnaud Tomaz.