Educação

Jean Wyllys e Eduardo Leite trocam farpas por manutenção de Escolas Cívico-Militares

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Jean Wyllys chamou Eduardo Leite de "gay com homofobia internalizada" ao criticá-lo após anúncio de que ele manteria o sistema de ensino cívico-militar no RS, contrariando decisão do governo Lula. O governador rebateu o ex-deputado

Jean Wyllys e Eduardo Leite

Jean Wyllys (PT) e o governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite (PSDB) discutiram pelas redes sociais sobre a manutenção de escolas cívico-militares, modelo educacional encerrado pelo governo Lula esta semana.

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O ex-deputado chamou Leite de “gay com homofobia internalizada” ao criticá-lo após anúncio de que ele manteria o sistema de ensino cívico-militar no Rio Grande do Sul, contrariando decisão do Ministério da Educação.

“Que governadores héteros de direita e extrema direita fizessem isso já era esperado. Mas de um gay…? Se bem que gays com homofobia internalizada em geral desenvolvem libido e fetiches em relação ao autoritarismo e aos uniformes; se for branco e rico então… Tá feio, ‘bee'”, publicou Wyllys.

O governador rebateu a mensagem de Wyllys nas redes sociais: “Manifestação deprimente e cheia de preconceitos em incontáveis direções? e que em nada contribui para construir uma sociedade com mais respeito e tolerância. Jean Wyllys, eu lamento a sua ignorância”.

Escolas Cívico-Militares

Nesta semana, o MEC (Ministério da Educação) argumentou que o Pecim (Programa de Escolas Cívico-Militares) “induz o desvio de finalidade das atividades das Forças Armadas”. Essa foi uma das justificativas usadas pelo governo Lula (PT) para dar fim ao projeto federal.

O MEC enviou um documento aos secretários de Educação para informar sobre o fim do programa. As escolas devem ser reintegradas ao formato regular, mas há estados, como anunciado por Leite, que planejam incluir as unidades em projetos locais.

Em audiência pública na Câmara dos Deputados, o ministro da Educação Camilo Santana explicou a ineficácia das Escolas Cívico-Militares e revelou que o programa criado por Bolsonaro serve apenas como uma espécie de desvio de dinheiro do MEC para as Forças Armadas (veja abaixo).

O modelo é excludente, não tem resultados comprovados e custa caro aos cofres públicos. No ano passado, o programa consumiu R$ 64 milhões e atendeu o equivalente a 0,1% das escolas do país.