Notícias

Dono do Habib’s diz se arrepender do voto em Bolsonaro: “Não apoiaria de novo”

Share

Dono do Habib's diz que está contente com o governo e afirma que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, "é nota 10". A avaliação dele é que o petista tem inteligência, é bem-intencionado, luta pelo país e ouve todos os setores. Questionado se Lula seria um homem de 'sorte', ele disse que sim, mas ressaltou que "tem competência também"

Alberto Saraiva (divulgação)

O empresário Alberto Saraiva, dono das redes de restaurantes Habib’s, Ragazzo e Tendal Grill, e um dos aliados de Jair Bolsonaro (PL) nos últimos anos, disse que está contente com o País governado por Lula (PT) e elogiou a atuação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Quer receber as notícias do Pragmatismo pelo WhatsApp? Clique aqui e faça parte do nosso grupo!

“O empresariado está em total apoio a ele”, disse, em entrevista ao UOL. Saraiva ainda elogiou a atuação de Haddad, disse que o petista tem inteligência, é bem-intencionado, luta pelo país e ouve todos os setores. “De zero a 10, é 10”, acrescentou.

Na conversa, ele também afirmou estar “extremamente otimista” com a economia, momento em que citou a intenção da queda nos juros e na inflação.

Saraiva afirmou ainda que não voltaria a apoiar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). “Não. Não apoiaria, tem 500 coisas para justificar isso”, respondeu, sem, na verdade, esclarecer os motivos que o levaram a abandonar o ex-capitão.

Questionado sobre o presidente Lula (PT), o empresário disse que o petista tem sorte e competência. “Teve um período meio complicado, mas quando assumiu agora está tendo sorte, as coisas estão favoráveis. E [tem] competência também”, disse.

Em abril de 2021, durante a pandemia, Saraiva participou de um jantar promovido por Bolsonaro junto a empresários. Durante a agenda, o ex-presidente promoveu ataques contra governadores e foi ovacionado pelos presentes.

A lista de convidados daquele evento incluiu outros nomes da indústria e do comércio, como Rubens Ometto, da Cosan, um dos principais doadores individuais de Bolsonaro naquela eleição, além de Flavio Rocha, da Riachuelo, do presidente da Fiesp Paulo Skaf e de Tutinha, dono da rede Jovem Pan.

Quer receber as notícias do Pragmatismo pelo WhatsApp? Clique aqui e faça parte do nosso grupo!