Direita

Capitão da Marinha que participou de ataques em Brasília é demitido

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Participou dos atos terroristas: como militar reformado lotado na Defesa, Vilmar José Fortuna recebeu um salário de R$ 35 mil por mês no ano passado, segundo o Portal da Transparência

Vilmar José Furtuna, capitão de mar e guerra

Seguindo a mesma decisão do Exército, que demitiu um coronel da reserva por participar dos atos criminosos de domingo (8), a Marinha do Brasil confirmou nesta terça-feira (10) que dispensou o capitão de mar e guerra Vilmar José Furtuna.

Também da reserva, ele ocupava cargo por tempo determinado no Ministério da Defesa. Pelo salário e função, segundo o Portal da Transparência, recebia aproximadamente R$ 35 mil por mês.

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De acordo com seu perfil no LinkedIn, o capitão Furtuna era assessor do Ministério desde 2013.

O Ministério da Defesa havia informado que ele não integrava mais o órgão. A pasta depois se corrigiu e verificou que havia uma portaria da Marinha que dava a Vilmar uma função na Defesa.

O capitão-de-mar-e-guerra estava designado a uma “Tarefa por Tempo Certo”, modalidade usada pelas Forças Armadas para contratar militares da reserva ou reformados como auxiliares no Executivo. É diferente de cargos comissionados comuns, também usados por militares.

A decisão de dispensa-lo, segundo a Marinha, está ligada ao fato de fotos do militar apoiando os atos antidemocráticos terem circulado na internet.

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O Regulamento Disciplinar das Forças Armadas, o que inclui a Marinha, proíbe militares de participarem de atos políticos, sobretudo associados a vandalismo e contra ordem constitucional. A regra vale até mesmo para quem não está mais na ativa, mas compõe a chamada reserva remunerada.

Com Metrópoles e CNN

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