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Assassino de Daniela Pérez, ex-ator Guilherme de Pádua morre aos 53 anos

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Morte de Guilherme de Pádua foi divulgada pelo pastor Márcio Valadão, da Igreja Batista da Lagoinha: "Era uma lagarta e virou borboleta. Dentro de casa, caiu e morreu. Morreu agorinha. Acabou de morrer"

Guilherme de Pádua

Morreu, neste domingo (6/11), aos 53 anos, o ex-ator Guilherme de Pádua, assassino da atriz Daniella Perez. Ele teria sido vítima de um infarto. A informação foi divulgada em uma live pelo pastor Márcio Valadão, da Igreja Batista da Lagoinha, onde o ex-ator se tornou pastor anos depois de executar friamente a atriz Daniella Perez, em 1992.

“Pouco antes das 22h, recebi o telefonema de uma irmã falando de um dos nossos pastores que acabou de falecer. Pra mim foi um impacto muito grande, porque hoje de manhã eu dirigi o culto e ele estava com a esposa no primeiro banco. Ele praticou aquele crime tão terrível com a Daniela Perez, foi preso, cumpriu a pena e se converteu. Era uma lagarta e virou borboleta. Ele tava dentro de casa, caiu e morreu. Acabou de morrer”, relatou Márcio.

Guilherme de Pádua nasceu em Belo Horizonte, em Minas Gerais, e se mudou para o Rio de Janeiro no final dos anos 1980. Ele decidiu fazer a mudança em razão do sonho de tentar seguir carreira no meio artístico.

Em 1992, Pádua interpretou o motorista Bira na novela “De Corpo e Alma” (TV Globo) e conheceu Daniella Perez, filha da escritora Gloria Perez. Na véspera da virada do ano, ele acabou chocando o país ao matar a filha da escritora.

O assassinato voltou aos holofotes este ano, quando a HBO Max lançou um documentário sobre o caso. Na época, Pádua fez um vídeo se defendendo dos ataques:

“Minha reação natural é de me defender, qualquer um tem direito de resposta no mundo natural, mas eu não vivo mais no mundo natural. Todos os dias quando eu acordo eu me lembro que sou o Guilherme de Pádua, que tenho essa carga nas minhas costas, e toda manhã é uma luta”, disse em vídeo publicado na ocasião.

Apoio a Bolsonaro

O ator também foi alvo de polêmica durante a campanha presidencial. Pádua já havia participado de manifestações pró-Bolsonaro e chegou a receber o presidente e a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, para um culto na Igreja Batista da Lagoinha, onde trabalhava como pastor. Michelle chegou a posar para uma foto com a esposa de Pádua.