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VÍDEO: Jornalista dos EUA se assusta com explosões em Kiev

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Repórter dos EUA que deu cor e forma ao racismo da imprensa na maneira como cobre a guerra da Ucrânia é surpreendido por explosões em Kiev e se assusta

Um jornalista americano foi surpreendido por duas explosões em Kiev ao realizar uma cobertura ao vivo da guerra na Ucrânia. Charlie D’Agata, da rede CBS, havia acabado de encerrar um link no noticiário do canal na madrugada desta quinta-feira (3) quando sentiu um clarão na rua atrás dele. Confuso, o correspondente internacional olhou para trás e perguntou à sua equipe: “Que diabos foi isso?”

“Não sei, é quase como o relâmpago de um raio, porque é um grande flash”, ele acrescentou, enquanto uma colega de equipe comparou o ocorrido com uma bomba “nuclear”.

Em seguida, ambos levaram um susto com a luz forte de uma segunda bomba sendo detonada. D’Agata rapidamente saiu de frente da câmera, que ainda capturou o barulho da explosão e o tremor causado por ela. “Foi perto. Perto o bastante para vermos o clarão”, comentou o jornalista. O vídeo do momento foi compartilhado no Twitter.

Ainda não está claro que tipo de dispositivo bélico causaram as explosões capturadas pela câmera, e nem qual era o alvo delas. É possível que o clarão testemunhado por D’Agata seja o mesmo de um vídeo divulgado pelo jornal americano The Washington Post nesta madrugada – o clipe foi capturado a oeste de Kiev, e mostra uma detonação distante do centro da cidade.

As duas explosões flagradas pela equipe da CBS vêm depois de Charlie D’Agata ter dado cor e forma ao racismo da imprensa na maneira como cobre a guerra da Ucrânia.
No último dia 25 de fevereiro, o jornalista afirmou na TV americana: “Este não é um lugar, com todo o respeito, como o Iraque ou o Afeganistão, que viu o conflito se alastrando por décadas. Esta é uma cidade relativamente civilizada, relativamente europeia – eu tenho que escolher essas palavras com cuidado também –, onde você não esperaria isso ou esperaria que isso acontecesse”.

Depois da comparação com os conflitos no Oriente Médio viralizar, o correspondente internacional emitiu um pedido de desculpas público. “Falei de uma maneira de que me arrependo e, por isso, sinto muito”, afirmou.