Direita

Moraes manda prender Oswaldo Eustáquio e Zé Trovão e os dois fogem do Brasil

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Alexandre de Moraes não se intimida e mandar prender mais bolsonaristas. Blogueiro Oswaldo Eustáquio foi para a Cidade do México, enquanto Zé Trovão continua enviando vídeos de local desconhecido. Advogado do caminhoneiro afirma que ele saiu do país

Eustáquio e Trovão

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, não se intimidou com os discursos ameaçadores de Jair Bolsonaro e decretou a prisão do blogueiro bolsonarista Oswaldo Eustáquio. A motivação seria por uma live feita entre o blogueiro e o caminhoneiro Zé Trovão. Quem informa a situação é a mulher do jornalista, Sandra Terena.

Moraes também determinou o bloqueio das contas de Eustáquio no Instagram, Youtube e Twitter, pois ele teria usado as redes, em transmissões ao vivo, para incitar ódio e atentar contra as instituições. Eustáquio se encontra fora do Brasil, na Cidade do México, e continua transmitindo informações golpistas do exterior.

Zé Trovão, por sua vez, voltou ao cenário nesta terça-feira, 7, por um vídeo que circula nas redes sociais. Nele, o caminhoneiro convoca as pessoas para acompanhar a entrega de um pedido de impeachment dos ministros do STF no Senado Federal.

“Caso o Senado não aprecie o documento que terá validade por 24 horas, na quinta-feira nós convocaremos o presidente da República para tomar ação que lhe é cabida˜, disse.

Zé Trovão também teve a prisão decretada na última semana por Moraes a pedido da Procuradoria-Geral da República, mas segue foragido. O advogado do caminhoneiro disse que desconhece o paradeiro do cliente e acredita que ele também esteja fora do país.

Zé Trovão divulgou um vídeo na noite desta quarta-feira (8) em que convoca caminhoneiros a fecharem o máximo de rodovias possíveis no Brasil. “Não é para passar ninguém, só ambulância e remédio. Vamos parar tudo e só acaba quando resolvermos o problema do Brasil [fechar o STF]”.

‘Direitos Humanos’

Eustáquio, que é alvo do Supremo Tribunal Federal (STF) no inquérito dos atos antidemocráticos, ficou preso em três ocasiões na Papuda por ordem do STF. Ele afirmou que foi espancado por policiais penais em 18 de dezembro e pediu ajuda aos ‘Direitos Humanos’.

Eustáquio foi detido no mesmo inquérito que levou à prisão a extremista Sara “Winter” Giromini, solta após dez dias de prisão provisória. Ambos são investigados por integrar núcleo de suposta organização criminosa que visa obter ganhos econômicos e políticos com a divulgação e coordenação de atos antidemocráticos no País. O inquérito sigiloso está nas mãos do ministro Alexandre de Moraes.