Filho do presidente e outros bolsonaristas entram em desespero após CPI pedir a quebra do sigilo bancário da Brasil Paralelo – empresa que produz documentários recheados de fake news sobre história e política. Há suspeitas de que a produtora seja abastecida com dinheiro público
A Brasil Paralelo, uma empresa fundada em 2016, em Porto Alegre, que produz documentários com viés bolsonarista sobre política, história e atualidades, teve a quebra de seu sigilo bancário quebrada pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19.
A produtora de vídeos gastou mais de R$ 3,8 milhões em anúncios no Facebook desde agosto de 2020, informa o Painel, na Folha de S.Paulo.
Em maio, a Brasil Paralelo contabilizava 200 mil assinantes. Entre suas produções, estão documentários com o astrólogo Olavo de Carvalho e que negam a repressão da ditadura militar e as medidas sanitárias para a pandemia.
Em resposta ao requerimento apresentado pelo relator da CPI, senador Renan Calheiros (MDB-AL), a Brasil Paralelo publicou um vídeo em suas redes sociais afirmando que não tem nada a esconder. A produtora diz que é auditada pela EY (Ernst&Young).
Outros sites acusados de espalhar fake news na pandemia também estão na mesma situação: Terça Livre, Crítica Nacional, Senso Incomum e Conexão Política.
Bolsonaristas surtam e classificam a decisão da CPI de perseguição. Os contrários aplaudem.
O nome da produtora foi parar nos trending topics do Twitter:
Confira a repercussão:
Com DCM e 247
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