Saúde

Casal conservador que recusou vacina morre de Covid e deixa 4 filhos

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Pais de 4 filhos recusam vacina contra a Covid-19 e morrem em decorrência da doença. A mulher ainda pediu para ser vacinada quando estava na UTI, mas os médicos afirmaram que era tarde demais

O casal Lawrence e Lydia Rodriquez com os quatro filhos

Um casal conservador do Texas que recusou tomar a vacina contra a covid-19 por “não acreditar” na eficácia do imunizante morreu em decorrência da doença, deixando quatro filhos. Quando foi internada na UTI, a mulher pediu para ser vacinada, mas os médicos disseram que não havia mais tempo.

Abertamente negacionistas, Lawrence e Lydia Rodriquez foram internados em julho em um hospital de La Marque. Após mais de três semanas hospitalizado, ele morreu no dia 3 de agosto. Com complicações que afetaram seu rim, Lydia morreu na manhã da última quarta-feira (17).

Sua prima, Dottie Jones, foi quem confirmou as mortes. Ela começou uma campanha no GoFundMe para ajudar os filhos a pagarem as despesas do hospital. Até a manhã de hoje, dos US$ 80 mil pedidos, as doações já haviam alcançado US$ 63.606.

Jones deu entrevistas a diversos jornais e canais de TV dos Estados Unidos e confirmou que o casal se recusou a tomar a vacina contra covid-19. “Eles não acreditavam em vacinas. Você tenta falar com eles, e Lydia simplesmente não gosta disso, não confiava nisso, eu acho”, contou ela ao canal ABC13.

No entanto, assim que entrou na UTI, Jones conta que Lydia entrou em desespero, mudou de ideia sobre a vacina e pediu para tomá-la. Os médicos disseram que era tarde demais. “Antes de ser intubada, uma das últimas coisas que ela disse à irmã foi ‘por favor, certifique-se de que meus filhos sejam vacinados'”, disse Jones.

Agora, a família tenta cuidar dos quatro filhos do casal — os gêmeos Nathan e Ethan, de 18 anos; Adam, de 16, e a filha Synphonia, de 11 anos — e ajudá-los a pagar as contas já que a família não tinha reserva financeira. Lydia era professora de piano, e Lawrence esgotou o prazo de férias remuneradas, segundo a prima.

Jones acredita que se os dois tivessem tomado a vacina nada disso teria acontecido e quer que a história sirva de alerta a quem nega a imunização. “Parte meu coração que as pessoas estão acreditando na desinformação. A desinformação está matando pessoas, e precisamos divulgar a verdade”, disse ela ao canal.

com Agência ANSA

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