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URGENTE: Polícia Militar ataca manifestantes anti-Bolsonaro no Recife

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PM promove agressão covarde contra participantes de ato pacífico no Recife. Governo de Pernambuco diz que repressão não foi autorizada e policiais agiram por conta própria. Mulheres, crianças, estudantes e trabalhadores precisaram se esconder em lojas para escapar da violência

Policiais militares de Pernambuco reprimiram de maneira covarde a manifestação contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no Recife. Os policiais atiraram bombas e balas de borracha e usaram spray de pimenta contra os manifestantes nas proximidades da ponte Duarte Coelho, região central da cidade. Em todo o Brasil, as manifestações ocorrem com tranquilidade e com as pessoas respeitando as recomendações de segurança.

O protesto em Recife seguia pacífico e cumpria as recomendações de uso de máscaras e distanciamento entre manifestantes. Durante a caminhada, o Batalhão de Choque interrompeu o ato com violência.

As faixas carregadas pelos participantes do ato tinham frases como “estou na rua porque Bolsonaro recusou mais de 150 milhões de vacinas”, “fora Bolsonaro” e “fora Bolsonaro genocida”. Na caminhada, os manifestantes se organizaram em filas, para tentar respeitar um distanciamento social mínimo e prevenir o contágio pela Covid.

A vereadora Dani Portela criticou a truculência policial. “Isso é um absurdo. Nós estamos aqui protestando contra o governo Bolsonaro, cobrando vacina e auxílio emergencial e somos recebidos dessa forma pela Polícia Militar. Não podemos admitir isso”, disse.

O historiador Jones Manoel também denunciou a violência. Segundo ele, várias pessoas foram agredidas e mulheres, estudantes e trabalhadores precisaram se esconder em lojas para escapar da violência. “O batalhão de choque tá fazendo circulação pela rua da aurora e prendendo todo mundo. Estão passando o rodo e batendo em todo mundo. O governador Paulo Câmara quer mostrar serviço ao presidente Bolsonaro?”, denunciou.

A vice-governadora Luciana Santos (PCdoB) afirmou que a repressão policial ocorreu à revelia do governo do estado.

“Isso não foi autorizado pelo governo do estado. O governador Paulo Câmara tem se pautado pelo diálogo. Nós condenamos esse tipo de atitude dos policiais e o acontecido terá consequências”, afirmou.

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