EUA

Símbolo da invasão, homem acredita que Trump defende os EUA da pedofilia

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Homem que usava chapéu de pele com chifres foi um dos símbolos da invasão ao Capitólio e também virou alvo de vários memes. Integrante do movimento QAnon, ele acredita que Trump defende os EUA da pedofilia e de um esquema profundo de tráfico humano

Jake Angeli (Reuters)

Ronayre Nunes, Correio Braziliense

Em meio a um verdadeiro caos, a invasão do Capitólio norte-americano nesta quarta-feira (6/1) foi também marcada por uma figura um tanto quanto inusitada.

Sem camisa, com várias tatuagens, o rosto pintado de vermelho e azul (em referência a bandeira dos Estados Unidos), calças largas e uma espécie de chapéu de pele com chifres, Jake Angeli, 32 anos, circulou pela casa da democracia do país com um megafone em mãos.

A figura que logo virou um símbolo da invasão (assim como alvo de vários memes nas redes sociais) não é nenhum estreante no cenário de defesa do ex-presidente Donald Trump. Respondendo pelo apelido de Q Shaman, Angeli faz parte de um movimento conhecido como QAnon.

SAIBA MAIS: QANON — Teoria da conspiração dos EUA também avança no Brasil

Na prática, o “grupo” fez parte de campanhas de Trump no estado do Arizona ao longo das corrida pelas eleições do último ano, e defende uma teoria conspiratória de que o ex-presidente republicano defende o país contra uma “cabala profunda” que dissemina pedofilia e tráfico humano.

Segundo o jornal norte-americano Business Insider, o QAnon é um dos principais grupos que acreditam que a eleição nos EUA foi fraudada para favorecer Biden contra Trump.

Em 5 de maio de 2020, a repórter do jornal local The Arizona Republic, BrieAnna J. Frank, entrevistou Angeli — durante um ato de campanha de Trump no Arizona. Durante a conversa, Angeli criticou a mídia e elogiou o líder do executivo do país: “O presidente precisa saber que seu povo o apoia”.

VÍDEO:

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