Redação Pragmatismo
Saúde 03/Dez/2020 às 10:15 COMENTÁRIOS
Saúde

Coronavírus: EUA batem recorde de mortes em 24 horas

Publicado em 03 Dez, 2020 às 10h15

Segunda onda: EUA têm 3.157 mortes por coronavírus em apenas 24h, recorde mundial desde início da pandemia. O número supera e muito o recorde anterior, que havia sido detectado em 15 de abril. Outro ponto que preocupa é a quantidade de internações, que vem batendo recordes diários

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Segunda onda do coronavírus está sendo devastadora nos EUA

Os Estados Unidos contabilizaram 3.157 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, no maior registro diário desde o início da pandemia em março desse ano, informou hoje a Universidade Johns Hopkins.

O número supera e muito o recorde anterior, que havia sido detectado em 15 de abril, quando 2.603 pessoas faleceram ainda no primeiro ápice da crise sanitária provocada pelo coronavírus Sars-CoV-2.

Com os dados desta quinta, o país chegou as 273.799 vítimas da doença, maior quantidade do mundo.

Além do número enorme de falecimentos, os EUA também voltaram a passar da marca dos 200 mil contaminados pelo vírus em apenas um dia: foram 200.070 novos casos, o segundo maior dado da pandemia. Desde março, são 13.911.728 pessoas que contraíram o novo coronavírus.

Outro ponto que preocupa as autoridades de saúde norte-americanas é a quantidade de internações, que vem batendo recordes diários desde a metade de novembro.

Segundo o “The Covid Tracking Project”, são 100.226 pessoas internadas nos hospitais de todo o país — um dado que pela primeira vez ultrapassou 100 mil. Nem durante o primeiro ápice da crise sanitária, entre março e maio, tantos pacientes estavam hospitalizados.

Em uma nota enviada ao governo de Donald Trump, a Associação Americana de Ambulâncias, uma das principais entidades que atua nos serviços de emergência, o chamado 911, informou que o sistema “está à beira do colapso” e que “sem um alívio adicional, ele parece que vai quebrar”.

Na carta, obtida pela emissora “CNN”, o presidente da entidade, Aarron Reinert, afirma ainda que tanto os serviços privados como públicos de ambulância nos 50 estados precisam de ajuda financeira para “conseguir continuar prestando os serviços que oferecem desde que a pandemia começou”.

Agência ANSA

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