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Governo Bolsonaro faz campanha para melhorar imagem no exterior mas erra no inglês

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Governo Bolsonaro gasta caminhão de dinheiro em anúncios publicitários na mídia internacional para melhorar a imagem do Brasil no exterior, mas erra no inglês

Publicidade do governo Bolsonaro no topo da página do Financial Times

Na tentativa de melhorar a imagem deteriorada que tem no exterior, o governo de Jair Bolsonaro está investindo em publicidade direcionada a países europeus.

O governo encomendou peças publicitárias para exibi-las na cabeça de portais de ilustres meios de comunicação mundo afora, mas esqueceu-se da revisão do texto em inglês.

O jornal britânico Financial Times foi um dos meios que exibiu a propaganda com o erro. Nela, a palavra “soberanas” foi escrita erroneamente como “sovereing”, em vez do correto “sovereign”.

Pelo Twitter, o governo postou em seu perfil a mesma peça publicitária com um equívoco adicional – a palavra “sustentável” surgiu em inglês como “susteinable”, em vez de “sustainable”.

A assessoria de imprensa do Palácio do Planalto informou que os erros foram notados depois de recebido um questionamento do jornal Folha de S Paulo na noite de quinta-feira (5).

A peça publicitária apresenta o seguinte texto, em tradução livre para o português: “O Brasil reafirma suas ações soberanas de proteção, de desenvolvimento sustentável e de preservação da Amazônia”.

A iniciativa tem os objetivos de amenizar as duras críticas dos meios de comunicação e de formadores de opinião estrangeiros – além de governos e organismos internacionais – ao descaso do governo Bolsonaro com os incêndios criminosos na Amazônia.

CNN nega campanha

Parte da campanha sobre a Amazônia que o Governo Federal pretende veicular em órgãos de mídia de vários países foi recusada pela CNN Internacional. Por considerar a campanha com viés político por usar a palavra “soberania” nos comerciais, a emissora acredita que pode ser questionada em alguns países europeus.

Afirmativa da defesa da soberania do Brasil em relação ao território da floresta, a peça faz parte da recente ofensiva publicitária do governo. Deve ser veiculada no Brasil e em mais 6 países: EUA, França, Alemanha, Inglaterra, Holanda e Noruega.

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