Eleições 2018

Luciano Huck também quer ser candidato à Presidência da República

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Em nova entrevista, Luciano Huck fala de sua amizade com Aécio Neves, do relacionamento com FHC, das possibilidades de sua candidatura à Presidência da República em 2018, afirma que não é tucano e diz que “não importa se foi golpe ou se não foi golpe”

O apresentador Luciano Huck

Em entrevista publicada nesta quinta-feira (30) pela Folha de S. Paulo, Luciano Huck deixou entreaberta a possibilidade de concorrer à Presidência da República em 2018. Nesta semana, Flávio Rocha, dono da Riachuelo, nome “de fora da política”, lançou sua candidatura.

De acordo com Huck, é hora de sua geração ocupar os espaços de poder. “É uma geração que ainda não está na política como deveria, mas vai estar. A renovação que a gente precisa passa por uma renovação geracional”, declarou.

Na avaliação dele, o país vive um “trauma ético e moral”. “Cara, o Brasil precisa de renovação e tem uma classe política completamente desmoralizada, sem nenhum apelo popular, atração, charme. Se vou ser eu, não faço a menor ideia. Quero poder ajudar a identificar lideranças”, disse.

Questionado se vai se lançar ao Planalto em 2018, o apresentador desconversa: “Esta é sempre a pergunta pegadinha. Não dá para responder na atual conjuntura”. “Se me perguntarem se vou concorrer a algum cargo eletivo, eu não sei responder. E qualquer tipo de resposta é especulação, fofoca”, afirmou.

Aos 45 anos, Huck nega ser tucano, mas admite proximidade com o PSDB. Afirma que é amigo do senador Aécio Neves (PSDB-MG) e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

“Eu não sou tucano, mas sou muito próximo do Fernando Henrique, a cabeça mais moderna do Brasil, e ele tem 85 anos. Sou amigo do Aécio desde que passei a dividir minha vida entre Rio e São Paulo, há 17 anos. Tenho carinho por ele, mas foram pouquíssimas as vezes que misturamos esta amizade com política”, disse.

Enteado do economista Andrea Calabi, secretário-executivo do Ministério do Planejamento e presidente do Banco do Brasil e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no governo FHC, ele aponta a gestão do prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), como “bom exemplo”.

Na entrevista à jornalista Eliane Trindade, Huck defende o fim da polarização entre tucanos e petistas. “O único jeito de arrumar esse país é se a gente conseguir fazer um pacto apartidário. Sem revanchismo, sem revolta. Se foi golpe ou se não foi golpe, não importa”, afirmou.

Segundo o apresentador do Caldeirão do Huck, a mobilização “não é contra A, B, C”. “O sistema todo entrou em colapso. Independentemente de partido, de ideologias. E a falência do sistema como um todo é uma oportunidade como poucas na história do Brasil. Vamos aproveitar que o castelo caiu e construí-lo direito, em outras bases.”

Algumas das vezes em que Huck não misturou política com Aécio:


com Congresso em Foco

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