Educação

Governo pretende cortar bolsas de estudo de professores

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Governo Temer pretende cortar bolsas de estudo de professores. A justificativa seria a de economizar até R$ 1 bilhão por ano do Ministério da Educação (MEC), hoje capitaneado por Mendonça Filho (DEM)

O presidente Michel Temer e o ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM)

Jornal GGN

O governo Temer quer fazer uma auditoria em alguns programas que oferecem bolsas de estudo a professores, com o objetivo de economizar até R$ 1 bilhão por ano do Ministério da Educação (MEC), hoje capitaneado por Mendonça Filho (DEM).

Segundo informações do Painel da Folha, o MEC “vai contratar uma auditoria externa para avaliar a eficiência e os gastos de programas da pasta.

Estão na mira a Universidade Aberta do Brasil, o Programa de Bolsas de Iniciação à Docência e o Projovem, que dá auxílio financeiro para que pessoas de 18 a 29 anos concluam o ensino fundamental.”

A ideia do MEC é verificar se o custo desses projetos “compensam”.

Os programas foram construídos durante as gestões do PT no Planalto. O Universidade Aberta do Brasil, por exemplo, oferece formação inicial a professores em efetivo exercício na educação básica pública, porém ainda sem graduação, além de formação continuada àqueles já graduados.

Dirigentes, gestores e outros profissionais da educação básica da rede pública também formam o público alvo.

De acordo com o site do próprio MEC, “uma das propostas da Universidade Aberta do Brasil (UAB) é formar professores e outros profissionais de educação nas áreas da diversidade. O objetivo é a disseminação e o desenvolvimento de metodologias educacionais de inserção dos temas de áreas como educação de jovens e adultos, educação ambiental, educação patrimonial, educação para os direitos humanos, educação das relações étnico-raciais, de gênero e orientação sexual e temas da atualidade no cotidiano das práticas das redes de ensino pública e privada de educação básica no Brasil.”

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