Economia

Desemprego no Brasil bate novo recorde e atinge 12,3 milhões de pessoas

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Desemprego no Brasil alcança maior número da série histórica e vai a 12%. Um ano antes, taxa de desocupados havia sido de 9%. Presidente da República há 8 meses, Temer assumiu o poder com a promessa de que faria o País voltar a crescer imediatamente; tese defendida também por alguns empresários, como o dono da Riachuelo

Média anual de desempregados desde 2012 (Fonte: IBGE/PNAD/Arte:UOL)

O desemprego no Brasil em 2016 alcançou números recordes. O último ano terminou com 12,3 milhões de brasileiros desempregados. A média anual foi de 11,8 milhões (gráfico acima), a maior taxa da série histórica, iniciada em 2012.

No trimestre de outubro a dezembro, o Brasil tinha 12,3 milhões de pessoas desocupadas. O número representa um aumento de 2,7% em relação ao trimestre de julho a setembro e de 36% na comparação com o último trimestre de 2015.

Com o aumento do desemprego, a categoria dos trabalhadores por conta própria chegou a 22,1 milhões de pessoas, registrando um aumento de 1,3% em relação ao trimestre de julho a setembro, mas caiu 3,4% diante do quarto trimestre de 2015.

Os números são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua e foram divulgados nesta terça-feira (31) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A população média ocupada caiu de 92,1 milhões de pessoas para 90,4 milhões, o equivalente a menos 1,7 milhões de trabalhares ocupados em média ao longo do ano passado.

Comparação

A taxa de desemprego no quarto trimestre, de outubro a dezembro, atingiu 12%, a maior registrada pela pesquisa desde 2012.

— no terceiro trimestre de 2016, havia sido de 11,8%
— no trimestre de setembro a novembro, havia sido de 11,9%
— um ano antes (quarto trimestre de 2015), havia sido de 9%

Michel Temer já é o presidente do Brasil há 8 meses, desde maio de 2016, quando Dilma Rousseff foi afastada pela Câmara dos Deputados.

O peemedebista assumiu o poder com a promessa de que faria o País voltar a crescer já nos primeiros meses. Alguns empresários, como o dono da Riachuelo, defendiam a tese de que ‘bastava Dilma sair’ da Presidência para tudo se resolver.

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