Redação Pragmatismo
Mídia desonesta 13/Set/2016 às 17:21 COMENTÁRIOS
Mídia desonesta

Haddad e Marco Antonio Villa discutem na rádio Jovem Pan

Publicado em 13 Set, 2016 às 17h21

Marco Antonio Villa surtou após ouvir algumas verdades indigestas em entrevista com Fernando Haddad na jovem Pan. O comentarista político provou que não há limites para a sua estranha obsessão e o seu ódio patológico

haddad marco antonio villa

O prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, Fernando Haddad, discutiu com o comentarista político Marco Antonio Villa durante uma entrevista à Rádio Jovem Pan na manhã desta segunda-feira, 12 (vídeo abaixo). O desentendimento aconteceu após Villa, que é ligado ao PSDB, acusá-lo de “trabalhar pouco”.

Villa disse que sua agenda “não representou compromisso com o trabalho”. Por duas vezes, o comentarista da Jovem Pan foi alvo de pegadinhas (e irritou-se) promovidas pelo prefeito para provar que mentia e era desonesto.

RELEMBRE: Haddad prega peça em jornalista desonesto da Jovem Pan

Tudo começou em 16 de maio deste ano, quando Haddad divulgou uma “agenda pública falsa” somente com despachos internos para fazer uma “pegadinha” com Villa. Desde aquela época, o comentarista político lia a agenda do prefeito no ar e falava que “ele não gostava de trabalhar”.

A informação falsa chegou a ser motivo de uma publicação crítica de Haddad em uma rede social com o título “Trote num pseudointelectual”.

VEJA TAMBÉM: Comentarista desonesto da Jovem Pan cai em mais uma pegadinha

Na discussão desta segunda-feira, afirmou ser difícil respeitar o trabalho de jornalista de Villa e que o comentarista deveria fazer uma comparação entre as agendas de outros políticos, não apenas denegri-lo. “Você não perguntou? Agora ouça. E você também está sendo processado por calúnia e difamação.”

VÍDEOS:

Postura da Jovem Pan

Para Kiko Nogueira, jornalista do DCM, a Jovem Pan errou ao permitir que um comentarista tentasse linchar um convidado, ao vivo, por conta de uma questão pessoal.

“Uma coisa é ser firme, contundente e confrontar um entrevistado com dados, como fez, por exemplo, Roberto Cabrini com Cunha e a mulher Cláudia Cruz. Outra é jogar na cara de um convidado os frutos de uma doença que o interlocutor cultiva. O repertório de Villa se resume a uma ideia, repetida com algumas variações: ‘O senhor não trabalha'”, comentou Nogueira.

“Ele quis se vingar de ter sido exposto. Haddad, mais uma vez, se saiu melhor por uma simples razão: manteve o equilíbrio. Enlouquecido, Villa chegou a destratar a jornalista da Pan que ousou pedir calma. É o chamado deficit civilizatório. Em empresas normais, não só de mídia, esse tipo de besta humana não vicejaria. Na Pan, ganha parabéns e uma “matéria” sobre o vexame com a seguinte abertura: “O candidato a reeleição Fernando Haddad resolveu deixar a preocupação com administração pública de lado e o bateu boca com Marco Antonio Villa””, concluiu o jornalista.

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