Redação Pragmatismo
Mulheres violadas 20/Jul/2016 às 08:19 COMENTÁRIOS
Mulheres violadas

Mulher sai de casa e deixa marido e filhos; 2 dias depois, ela recebe essa carta

Publicado em 20 Jul, 2016 às 08h19

Mulher sai de casa irritada e deixa marido sozinho com seus filhos. Dois dias depois, ela recebe uma carta comovente

Mulher sai de casa deixa marido e filhos

Histórias com valor

Certo dia, um pai chegou em casa muito cansado do trabalho. A única coisa que ele queria era ver futebol, sem se importar com os filhos ou com as tarefas pendentes de casa. O que ele não esperava era a reação da sua esposa.

Farta do comportamento do marido, ela resolveu sair de casa, deixando ele sozinho com seus filhos. Depois disso, o homem resolveu escrever um texto comovente para a esposa:

“Meu amor:

Há dois dias, nós tivemos uma grande discussão. Eu tinha chegado cansado dos problemas do trabalho. Eram 20:00, e tudo o que eu queria era sentar no sofá para assistir ao jogo.

Quando olhei, vi que você estava exausta e de mau humor. As crianças estavam brigando e o bebê chorava enquanto você tentava dormir.

Eu só aumentei o volume do televisor.

‘Não fazia mal se você me ajudasse um pouco e se envolvesse mais na educação de seus filhos’, você me disse com o rosto trancado, enquanto baixava o volume do televisor.

Eu, com raiva, respondi: ‘Passei o dia todo trabalhando para que você possa ficar em casa e brincar com bonecas’.

A discussão foi longa. Você chorou de coragem e fadiga. Eu disse coisas cruéis… Você saiu de casa chorando, e me deixou sozinho com as crianças.

Eu tive que lhes dar o jantar e colocar as crianças para dormir. No dia seguinte, você não tinha voltado, e tive que pedir o dia de folga para o meu patrão, e ficar a cuidar dos meninos.

Eu vivi birras e lágrimas.

Eu vivi o estar correndo sem parar e não ter um momento nem tomar banho.

Eu vivi o ter de preparar o leite, vestir as crianças e limpar a cozinha ao mesmo tempo.

Eu experimentei estar preso durante todo o dia sem falar com ninguém maior de dez anos.

Eu vivi o não ser capaz de comer em paz, sentado em uma mesa, por estar perseguindo uma criança.

Eu experimentei estar tão física e mentalmente exausto que só queria dormir 20 horas seguidas, mas tinha acordar às três horas porque o bebê estava chorando.

Passei dois dias e duas noites “na sua pele” e posso dizer que agora entendo…

Entendo o seu cansaço.

… Eu entendo a incerteza que você sente por a sua economia não depender mais de você, mas do seu parceiro.

Eu entendo os sacrifícios de não ter tempo para sair com os amigos, fazer exercício ou dormir a noite inteira.

Eu entendo o quão difícil pode ser estar fechada a cuidar dos filhos e a sensação de perder o que acontece lá fora.

Até entendo sua raiva quando a minha mãe critica a sua maneira de educar nossos filhos, porque ninguém sabe o que é melhor para os filhos do que a própria mãe.

Eu entendo que você, ao ser mãe, carrega o fardo mais pesado da sociedade. Ninguém o reconhece, nem valoriza, nem remunera.

Escrevo essa carta não só para que volte porque sinto sua falta, mas porque não quero passar nem mais um dia sem lhe dizer, antes de terminar o dia:

“Você é muito corajosa, está fazendo um bom trabalho e te admiro”.

Acompanhe Pragmatismo Político no Twitter e no Facebook

Recomendações

COMENTÁRIOS