Redação Pragmatismo
PSDB 10/Mar/2016 às 16:35 COMENTÁRIOS
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Aécio defende “ampla defesa” após ser citado em suposta delação de Delcídio

Publicado em 10 Mar, 2016 às 16h35

Após divulgação de que aparece na suposta delação premiada do senador Delcídio do Amaral, Aécio Neves (PSDB-MG) defendeu que seja dada "ampla defesa" ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva: "Acho que todos temos de ter nesta hora muita serenidade para apresentarmos ampla defesa. Isso serve para todos. Me incluo entre essas pessoas e o próprio ex-presidente"

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Aécio Neves no Seminário “Caminhos para o Brasil – Social” (reprodução)

Após divulgação de que aparece na até então verídica “delação” do senador Delcídio do Amaral (PT-MS), o senador Aécio Neves (MG), presidente do PSDB, defendeu nesta quinta-feira, 10, que seja dada “ampla defesa” ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pelas acusações contra ele feitas pelo Ministério Público de São Paulo.

Acho que todos temos de ter nesta hora muita serenidade. Serenidade para apresentarmos respostas a todos os questionamentos. Isso serve para todos. Me incluo entre essas pessoas e o próprio presidente Lula. Tem de haver obviamente espaço para ampla defesa. O que não podemos fazer em uma hora como esta é ter como defesa o ataque às nossas instituições“, afirmou Aécio, durante seminário Caminhos para o Brasil – Social, realizado pelo partido e o Instituto Teotônio Vilela (ITV).

O Brasil vai sair desta crise na qual o PT nos mergulhou, uma crise que começa na economia, chega na questão social de forma muito grave, e tem a emoldura-la também uma degradação moral sem precedentes no Brasil, e são as nossas instituições sólidas, funcionando, que vão nos tirar desta crise“, completou.

Sobre as manifestações do próximo dia 13, Aécio Neves atribuiu ao PT ter convocado protestos em favor da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Lula para o mesmo dia.

É uma provocação de quem não está acostumado à democracia. E eu espero que não ocorra [confrontos]. As manifestações, sejam a favor ou contra, são legítimas. Têm que acontecer. Mas em paz. Se obviamente existir uma manifestação dessa dimensão – e ninguém a desconhece – marcada há meses, ela tem que ser respeitada. Não vamos nas ruas confrontar com aqueles que apoiam legitimamente o governo da presidente Dilma. Nós vamos em paz“, afirmou. Mas avisou: “Não aceitaremos provocação de quem quer que seja“.

Brasil 247

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