Redação Pragmatismo
Eleições 2016 27/Jan/2016 às 16:09 COMENTÁRIOS
Eleições 2016

Movimentos pró-impeachment prometem mais de 100 candidaturas em 2016

Publicado em 27 Jan, 2016 às 16h09

Movimentos que pedem o impeachment de Dilma Rousseff mudam discurso “apartidário” e prometem lançar mais de 100 candidatos nas eleições de 2016 em todo o Brasil. Grupos vão se filiar a partidos como o PSDB, DEM, PSC, PSD e PPS

Kim Kataguiri eleições 2016
(Imagem: Kim Kataguiri, um dos líderes do MBL — movimento que lançará candidatos nas eleições de 2016)

Cento e vinte e três candidatos em pelo menos 23 Estados estão encampando nestas eleições as bandeiras de movimentos a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Reportagem do jornal O Globo apontou que o Movimento Brasil Livre (MBL) já definiu alguns nomes que pleitearão uma vaga no legislativo municipal em 2016.

Após verem frustrada até agora sua principal reivindicação, líderes dos movimentos que foram às ruas contra Dilma abandonaram a distância que mantinham de partidos políticos e decidiram se filiar a siglas de oposição e buscar mandatos de vereadores em outubro.

Compostos em sua maioria por empresários, advogados e engenheiros, esses grupos rejeitavam a ideia de se tornarem braço de partidos.

O MBL vai se aliar a partidos como o PSDB, Partido Novo, DEM, PSD, PSC e PPS em várias cidades do Brasil, a fim de ganhar corpo no âmbito político. “Estamos nos filiando a esses partidos para disputar a eleição, mas a ideia é que, como existe a bancada evangélica, formemos uma bancada liberal independente”, afirmou ao Globo o líder do MBL, Kim Kataguiri.

O próprio Kataguiri não será candidato, mas promete viajar pelo Brasil em busca de votos para candidatos que defendam “a redução da intervenção do Estado na economia e na vida da população”. “Concluímos que, para conseguirmos ter uma mudança efetiva no país, temos que sair das ruas e estar dentro da política representativa”, disse Robson Nunes, advogado que sairá candidato a vereador em Vinhedo (SP), no interior paulista.

Sem o financiamento privado de campanha, os representantes do MBL dizem que buscarão recursos ‘de porta em porta’ como forma de cobrir os custos eleitorais. Em meio aos preparativos para o pleito, os movimentos prometem manter a pauta do impeachment, cujo próximo capítulo nas ruas está marcado para o dia 13 de março.

Já o líder do Vem Pra Rua, Rogério Chequer, ainda não decidiu se sairá candidato nestas eleições.

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