Redação Pragmatismo
Geral 04/Mai/2015 às 17:02 COMENTÁRIOS
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'Revoltados Online' mentem para difamar professores do Paraná

Publicado em 04 Mai, 2015 às 17h02

A página 'Revoltados Online' publicou uma foto falsa para justificar o massacre covarde da Polícia Militar contra os professores do Paraná. A imagem foi apagada após descontentamento dos seus próprios seguidores que reconheceram a desonestidade da publicação

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A página ‘Revoltados Online’ é uma das coisas mais bizarras que já surgiram no Facebook em todos os tempos. As publicações do grupo fundamentalista estão normalmente embasadas em ódio e a prática de espalhar mentiras nas redes sociais é rotineira.

A página utilizou uma foto de uma manifestação na Turquia em que um policial é agredido no chão e atribuiu o fato aos protestos dos professores do Paraná no último dia 29 de abril. A intenção foi de justificar o massacre promovido pela Polícia Militar contra os civis. A denúncia foi feita pelo leitor Jailton Neves a Pragmatismo Político.

A imagem foi apagada após diversas demonstrações de descontentamento dos próprios seguidores que reconheceram a desonestidade da publicação.

Campanha contra os professores

Em campanha contra os professores do Paraná e em defesa da Polícia Militar comandada pelo governador Beto Richa (PSDB-PR), o ‘Revoltados Online’ chama o movimento dos professores de “marginais disfrçados” e “vagabundos que começaram a briga com a polícia”.

“A PM tem que sentar o BANBU mesmo se for atacada!”, diz outra publicação da página. Os ‘Revoltados’ concordam com Beto Richa e afirmam ainda que os ‘black blocs’ são os vilões da tragédia no Paraná. A defensoria pública do estado já contrariou esta versão aqui.

Insatisfeitos por terem suas mentiras desmascaradas, os ‘Revoltados’ voltaram a tentar justificar os atos de violência que deixaram mais de 200 trabalhadores feridos. Na nova postagem falsa [imagem abaixo], o grupo alega que a tinta que está no “PM machucado” foi lançada por professores usando bexigas. No entanto, a própria Polícia Militar do Estado já admitiu que a tinta é de um artefato utilizado pela PM para identificar/marcar pessoas em uma multidão.

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A publicação foi ironizada por internautas. “O valoroso soldado sobreviveu a esse ataque violento, brutal, essa verdadeira tentativa de homicídio?”, questionou um usuário.

“Tá de brincadeira né? Onde está dizendo isso? Vocês realmente acreditam que eles foram atacados com perigosíssimas bexigas?”, escreveu outro.

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