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Os abutres que comemoraram o massacre da PM contra professores no Paraná

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É difícil de acreditar, mas houve quem se divertisse com as agressões da PM do Paraná contra professores e servidores nesta quarta-feira. Da sacada do Palácio Iguaçu (sede do governo do estado), assessores e funcionários de Beto Richa celebraram o massacre

Mais de 200 civis ficaram feridos na violenta tarde de 29 de abril em Curitiba (Divulgação)

O massacre promovido pela Polícia Militar do Paraná, estado governado por Beto Richa (PSDB), contra os professores estaduais em greve comoveu boa parte dos brasileiros nesta quarta-feira (29). O Centro Cívico da capital paranaense se transformou em um cenário de guerra. Ao todo, mais de 200 pessoas ficaram feridas, sendo 8 em estado grave, segundo informações da Prefeitura e do SAMU.

Os servidores protestavam contra a votação do projeto de lei 252/2015, de Beto Richa. O texto, aprovado em meio ao massacre, autoriza o governo estadual a mexer no fundo de previdência dos servidores públicos do estado, a Paranáprevidência.

Por mais absurdo que pareça, muitas pessoas não se sensibilizaram com o sofrimento dos professores e servidores que foram vítimas de uma brutalidade desproporcional. “Esses vagabundos mereceram”, disse um comentarista na página do Facebook de Pragmatismo Político. “Essa greve é política, tem que descer o cacete mesmo!”, bradou outro.

No Palácio do Iguaçu, sede oficial do Governo do Estado do Paraná, houve também quem celebrasse o massacre. Em vídeo (assista abaixo) enviado ao Blog do Esmael por um integrante do governo Richa, assessores do governador e funcionários do Palácio comemoraram a violência policial com gritos de ““aêêê” e “isso aí”.

A Ordem dos Advogados do Brasil do Paraná (OAB-PR), entidades políticas e figuras públicas já manifestaram repúdio diante de tamanha violência. A prefeitura de Curitiba também se manifestou contrariamente ao massacre.

Segundo o gabinete do governador Beto Richa, as cenas foram registradas do quarto andar do Palácio, onde funciona a Casa Civil. O governo paranaense disse que o tucano repudia os comentários do vídeo e que abriu uma sindicância para apurar os responsáveis pela gravação.

Vídeo:

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