Redação Pragmatismo
Direita 17/Mar/2015 às 17:54 COMENTÁRIOS
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Coronel da PM ameaça Dilma: “Estamos prontos para a luta armada”

Publicado em 17 Mar, 2015 às 17h54

Depois dos pedidos de intervenção militar pelas ruas do país no último domingo, ex-comandante da PM de Goiás se diz pronto para a “luta armada”

O ex-comandante da Policia Militar de Goiás, Coronel Pacheco, divulgou um vídeo [ver acima] em que critica a presidente Dilma Rousseff e ao ex-presidente Lula, além de ameaçar “pegar em armas” para destituir do poder o atual governo federal – eleito através do voto.

Exaltado, Pacheco chama Dilma de “chefe de quadrilha” e o ex-presidente Lula de “ladrão”. Ele diz, ainda, que não tem medo dos “guerrilheiros” da petista.

“Quero dizer pra você Dilma, pra você Lula ladrão, que eu não tenho medo dos seus guerrilheiros, e tenho certeza que as centenas de milhares de policiais militares dos diversos Estados desse País também estão prontos para ir para a luta armada para defender esse País”, disse Camilo em seu vídeo.

“Nós, policiais militares da reserva, não aceitamos mais ser roubados e ainda por cima, agora, ser ameaçados e oprimidos. Nós vamos defender a nossa sociedade e estamos prontos para qualquer convocação, seja oficial ou não, para lutar contra os seus guerrilheiros”, completou Camilo, que informou ser coronel da reserva remunerada há três anos.

O material, inicialmente divulgado pelo Diário de Goiás, faz referência à fala de Lula, que disse que os movimentos sociais iriam às ruas defender o governo Dilma.

Vários pedidos de intervenção militar no Brasil estiveram presentes nas manifestações de domingo. Alguns manifestantes chegaram a escrever seus cartazes em inglês.

Clube Militar pede ‘vigilância’

Os pedidos de intervenção militar que se fizeram presentes nas manifestações do último dia 15 parecem estar chegando ao seu destinatário. Nesta segunda-feira (16), o Clube Militar postou em seu site uma nota oficial saudando os protestos contra o governo e sinalizando certo apreço pela ideia de que as Forças Armadas intervenham nas decisões do executivo.

“Havemos de ter, a partir de agora, uma onipresente vigilância quanto ao que o governo pretende nos impor e quanto às medidas a serem implementadas por ele, prometendo buscar soluções para os problemas que nos afligem, diga-se de passagem, gerados por ele próprio em sua sanha despótica”, afirma o texto.

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