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As charges da nova edição do Charlie Hebdo

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Primeira edição do Charlie Hebdo após o ataque se esgotou em minutos nas bancas de jornais de toda a França nesta quarta-feira e o tom continuou provocativo. Confira 7 charges que estão nas páginas da mais nova publicação

Primeira edição do Charlie Hebdo após atentado traz charges provocativas (Montagem / Pragmatismo Político)

A primeira edição da revista “Charlie Hebdo” publicada depois dos ataques a tiros de militantes islâmicos se esgotou em minutos nas bancas de jornais de toda a França nesta quarta-feira (14), com pessoas fazendo fila para comprar exemplares em apoio ao semanário satírico. Uma tiragem de cerca de três milhões de cópias foi programada para o que vem sendo chamado de “edição dos sobreviventes”, superando em muito os habituais 60.000 exemplares. Mas, ainda assim, em muitas bancas o jornal se esgotou rapidamente.

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A capa da edição desta quarta-feira mostra uma caricatura de um Maomé choroso segurando um cartaz com os dizeres “Je suis Charlie” (Eu sou Charlie) sob a manchete: “Tout est pardonné” (Tudo está perdoado).

Confira abaixo algumas das charges que estão nas páginas do jornal satírico:

O cartunista francês George Wolinski, uma das vítimas do atentado contra a revista “Charlie Hebdo” em Paris, foi homenageado com uma charge. “Wolinski diz obrigado a vocês!” é o título. Abaixo, o cartunista usa uma gíria para afirmar que conseguiu ter uma ereção novamente.

Nesta charge, os dois atiradores do ataque à redação do “Charlie Hebdo”, mortos durante perseguição policial, se perguntam onde estão as 70 virgens, referência ao paraíso islâmico. Em uma nuvem, um grupo responde: “com a equipe do Charlie, perdedores”.

“Qual o futuro para os nossos jihadistas?” é o tema desta charge. Na imagem, homens armados estão em fila diante de um balcão de agência de emprego, enquanto a atendente pergunta: “segurança no Carrefour?”

Charge compara o trabalho de um desenhista do “Charlie Hebdo” e de um terrorista. “Desenhista do ‘Charlie Hebdo’, são 25 anos de trabalho”, diz a primeira legenda, de cima para baixo. “Terroristas, são 25 segundos de trabalho”, diz a legenda seguinte. Ao final, a charge conclui: “Terroristas, uma profissão de vagabundo e punheteiro”.

Em sua edição 1179, “Charlie Hebdo” traz sátira com costureiros em Bangladesh produzindo camisetas com a frase “Je suis Charlie” (Eu sou Charlie)

Com o título “Novos amigos”, charge mostra líderes de diferentes religiões com um cartaz escrito “Je suis Charlie” (Eu sou Charlie)

Nesta charge com o título “violento ataque do papa contra cúria romana”, o papa Francisco aparece com uma faca na boca e diz: ” Papas de todos os países, uní-vos”

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