Redação Pragmatismo
Eleições 2014 25/Out/2014 às 13:21 COMENTÁRIOS
Eleições 2014

Romeu Tuma Jr. comete crime ao espalhar mentiras nas redes sociais

Publicado em 25 Out, 2014 às 13h21

Romeu Tuma Jr., ex-secretário nacional de Justiça, divulga falsa mensagem do Tribunal Superior Eleitoral nas redes sociais. Irresponsabilidade e desespero na campanha alcançam níveis alarmantes

romeu tuma jr twitter
Romeu Tuma Jr, o ex-secretário nacional de Justiça que age como um militante adolescente (divulgação)

O ex-secretário nacional de Justiça Romeu Tuma Jr cometeu crime pelo Twitter ao espalhar mentiras na rede.

Em mensagem postagem no microblog, ele divulga uma mensagem falsa do Tribunal Superior Eleitoral: “Para evitar brigas na rua, o TSE baixou uma resolução para que os eleitores de Aécio votem neste domingo dia 26/10 e os de Dilma no dia 02/11”. O texto colocado no dia 22 de outubro, continua na página.

Romeu Tuma Jr. é autor do livro “Assassinato de Reputações: um Crime de Estado”, em que faz acusações contra Lula e o PT. Em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, antes das eleições, Tuma se esquivou de perguntas dos jornalistas sobre a existência de provas para as acusações.

“Eu escrevi um livro, eu não fiz um inquérito. Você está lendo um livro. O dia em que você quiser ver provas, peça o inquérito e nós conversamos”, respondeu Tuma Jr.

As mentiras postadas por Tuma Jr. no twitter reforçam ainda mais o descrédito das acusações contidas em seu livro.

Coordenador de Aécio também comete crime

Um dos coordenadores das redes sociais de Aécio Neves também divulgou a falsa notícia sobre mudança de datas nas eleições. Jorge Lopes Cançado publicou um post no Facebook dizendo que era um ‘comunicado oficial do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)’, o qual dizia que ‘a fim de evitar confrontos violentos, o tribunal teria estabelecido dias diferentes para os eleitores de Dilma Roussef e Aécio Neves’.

De acordo com o artigo 297, do Código Eleitoral, “trata-se de crime eleitoral impedir ou embaraçar o exercício do sufrágio”, podendo ser aplicada uma penalidade de até seis meses de detenção, além de pagamento de multa. Esse não foi um caso isolado.

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