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“Revolução de Lula e Dilma não pode ser desfeita”, diz Leonardo Boff

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Em evento com artistas e intelectuais realizado na noite de ontem, Leonardo Boff explicou por que apoia a reeleição de Dilma e convidou a todos para uma reflexão sobre as eleições de 2014

Artistas e intelectuais se reúnem em ato pró-Dilma. Evento semelhante foi realizado nas eleições de 2010 (Edição: Pragmatismo Político)

Artistas, intelectuais e jornalistas se reuniram na noite desta segunda-feira (15) no Teatro Oi Casagrande, na Zona Sul do Rio de Janeiro, para declarar apoio à candidatura de Dilma Rousseff. Ato semelhante foi realizado em 2010.

Além de Dilma e Lula, estiveram presentes no evento nomes como Alcione, Beth Carvalho, Elza Soares, Otto, Chico César, Osmar Prado, Fernando Morais, Leonardo Boff, Maria da Conceição Tavares, entre outros. O manifesto dos artistas, que conta ainda com as assinaturas de Chico Buarque, Luis Fernando Verissimo, Marieta Severo e dezenas de personalidades pode ser lido aqui.

Leonardo Boff foi um dos oradores do ato e abordou a importância da manutenção do atual governo para preservar os avanços conquistados nos últimos anos. “Com Lula e Dilma não houve alternância de poder, houve alternância de classe social. Os que antes estavam jogados às margens da miséria e da desesperança conseguiram se organizar. Nada foi feito como esmola, mas como devolução da dignidade daqueles que eram os mais esquecidos na história do Brasil”, afirmou.

Ainda de acordo com Boff, os intelectuais e os responsáveis por pensar o Brasil devem abandonar a indiferença e tomar posições em momentos decisivos. “Quando conquistas estão ameaçadas e podem ser perdidas, intelectuais devem tomar partido”, disse.

O teólogo também lançou críticas indiretas à Marina Silva, candidata que recebeu o seu apoio no primeiro turno das eleições de 2010. “Há pessoas com projetos políticos fantasiosos, lançando borboletas; mas esquecem de plantar as flores para que as borboletas venham. Lula e Dilma plantaram esse jardim para que viesse as verdadeiras borboletas e não as virtuais”.

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Para Boff, a maneira singular com a qual o Brasil encarou a crise econômica precisa ser destacada. “O Brasil enfrentou a crise financeira melhor do que qualquer outro país. Enquanto a Europa foi engolida pelo desemprego, temos um dos menores índices de desempregados do mundo. Este é um evento de magnitude histórica que deve ser reconhecido”.

Assista abaixo a íntegra do discurso de Leonardo Boff: