Redação Pragmatismo
Mundo 18/Jul/2014 às 15:37 COMENTÁRIOS
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Obama culpa Rússia pela queda do avião da Malaysia Airlines

Publicado em 18 Jul, 2014 às 15h37

Obama atribui responsabilidade à Rússia pela queda do Boeing da Malaysia Airlines. Presidente dos EUA lembrou que entre os passageiros estavam cem cientistas que participariam de um congresso sobre Aids

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Obama acredita que separatistas atingiram avião da Malaysia Airlies e que esses grupos têm apoio do governo russo (Pragmatismo Político)

O presidente Barack Obama ocupou a tribuna da Casa Branca para fazer seu primeiro pronunciamento em profundidade sobre a crise internacional aberta com a queda do Boeing da Malaysia Airlines sobre território da Ucrânia. Ele rejeitou qualquer possibilidade de ter ocorrido um acidente e, mesmo afirmando não querer se “antecipar aos fatos”, disse que todas as “evidências” indicam que um míssil terra-ar disparado por separatistas ucraniano foi o responsável pela tragédia que matou 290 pessoas:

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– Sabemos que os separatistas estão pesadamente armados e treinados, e isso acontece por causa do apoio russo. Não é possível que eles funcionem do jeito que funcionam com o equipamento que têm. Um grupo de separatistas não pode derrubar um avião comercial com o equipamento que tem sem o apoio da Rússia, frisou o presidente americano.

E insistiu:

– O que aconteceu não foi um acidente. Aconteceu porque eles tiveram apoio.

Obama afirmou que, no telefonema recebido do presidente Vladimir Putin, logo após a notícia da queda do voo, que os Estados Unidos querem solucionar a crise “pelo caminho diplomático”. Mas deixou uma ordem direta para o colega russo:

– Putin é a pessoa com maior controle sobre a situação de violência na Ucrânia e até aqui não o está exercitando”, afirmou. “Deixei claro para Putin que nosso caminho preferido é o diplomático, mas eles têm de fazer uma decisão estratégica: continuar dando apoio aos separatistas ou que estão prontos para trabalhar com o governo da Ucrânia”, acrescentou. Obama acrescentou que estão a caminho da Ucrânia agentes do FBI e do National Transport Safety Board como parte da ajuda dos EUA oferecida àquele país. Ele frisou que, entre os passageiros do voo, havia 100 cientistas que se dirigiam para um congresso sobre Aids:

– Gente que trabalhava para salvar a vida das outras pessoas, lastimou.

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