Dezenas de médicos cubanos concluíram a Operação Milagre na Guatemala, trabalho de 15 anos por meio do qual foram salvas milhares de vidas e realizadas mais de 34 milhões de consultas em lugares inóspitos
Dezenas de médicos cubanos concluíram a Operação Milagre e a Brigada Médica na Guatemala, trabalho de 15 anos por meio do qual foram realizadas mais de 34 milhões de consultas.
A presidenta do Instituto Cubano de Amizade com os Povos (Icap), Kenia Serrano, o embaixador de Cuba na Guatemala, Roberto Blanco, e Rosa Lidia Torres e Reynaldo Pons, coordenadores nacionais da Operação Milagre e a Brigada Médica em Guatemala, respectivamente, entregaram diplomas ao médicos por seus méritos como profissionais e dirigentes.
O diplomata reconheceu o esforço dos médicos, que estiveram em lugares inóspitos e salvaram milhares de vidas, consultaram ou assistiram partos.
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Blanco recordou ao líder histórico da Revolução cubana, Fidel Castro, quem fomentou a iniciativa de que profissionais de batas brancas chegassem a esta nação em novembro de 1998, depois dos estragos causados pelo furacão Mitch em América Central.
Por sua vez, Kenia aproveitou a ocasião para apresentear à brigada médica uma tela onde estão gravados os rostos do guerrilheiro heroico Ernesto Che Guevara e a líder cubana Celia Sánchez, falecida o 11 de janeiro de 1980.
A presidenta do Icap comentou que os mesmos 15 anos que os cubanos têm desempenhado um trabalho humanitário na Guatemala é tempo que levam presos quatro dos Cinco Heróis de Cuba nos Estados Unidos.
Em alusão a Gerardo Hernández, Fernando González, Antonio Guerrero, Ramón Labañino e René González afirmou que sua tarefa anônima foi a que permitiu que Cuba sobrevivesse a ações terroristas financiadas e executadas por grupos assentados em Miami, Flórida.
Dos Cinco, como são conhecidos na campanha internacional por sua libertação, só René está de volta em Havana após ter cumprido sua condenação e renunciar a sua cidadania estadunidense.
Prensa Latina