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Cidade maia de mais de 3 mil anos é descoberta na Guatemala

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Pesquisas apontam que trata-se de uma das cidades mais antigas do mundo maia com uma extensão de 30 quilômetros quadrados

Arqueólogo Greg Schwab analisa as descobertas feitas na região da Guatemala (Foto: EFE)

O arqueólogo americano Brent Woodfill anunciou, na última semana, a descoberta de um centro industrial da época pré-clássica na Guatemala. No local, denominado “Salinas de los Nueve Cerros”, os maias produziam sal não marinho.

De acordo com as pesquisas chefiadas por Woodfill, esta foi uma das cidades mais antigas do mundo maia com uma extensão de 30 quilômetros quadrados.

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O arqueólogo explicou, em entrevista coletiva, que os maias daquela época tinham a capacidade de produzir até 24 mil toneladas de sal por ano. A produção era feita através de um procedimento artesanal, ou seja, fervendo a água de um rio que flui de um domo de sal que fica no centro do local.

O arqueólogo disse que o produto era levado para ser comercializado nas terras baixas dos departamentos de Petén e Alta Verapaz (norte), e Chiapas (México), através dos rios Chixoy e Usumacinta.

Salinas de los Nueve Cerros data do período pré-clássico médio cedo (1000 a 800 anos a.C.) e durante o clássico (600 a 900 d.C.) expandiu sua economia não só baseada no sal, mas na agricultura e na exportação de navalhas de obsidiana, comentou Woodfill.

A descoberta mais impressionante do local, destacou, foi uma plataforma artificial de 200 metros de largura por até cem de comprimento e 13 de profundidade, onde se produzia o sal. Também há duas quadras canchas de jogo de bola maia, três pirâmides de oito metros de altura e alguns palácios pequenos, detalhou Woodfill.

agências internacionais

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