Luis Soares
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Barbárie 06/Ago/2013 às 16:58 COMENTÁRIOS
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Amigo diz que filho de PMs tinha plano de assassinar os pais

Luis Soares Luis Soares
Publicado em 06 Ago, 2013 às 16h58

Chacina em São Paulo: amigo diz à polícia que filho de PMs tinha plano de matar os pais e fugir com o carro

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Sargento da Rota e o filho, mortos nesta segunda-feira (5). Mãe, avó e tia do garoto também foram assassinadas (Foto: Arquivo)

O delegado titular da divisão de homicídios do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) da Polícia Civil de São Paulo, Itagiba Franco, afirmou, durante entrevista coletiva na tarde desta terça-feira (6), que um colega de escola de Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, 13, disse em depoimento à polícia que o amigo lhe confidenciou um plano para matar seus pais, o sargento da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar), tropa da elite da Polícia Militar, Luís Marcelo Pesseghini, e a cabo da PM Andreia Regina Bovo Pesseghini.

Ambos foram mortos a tiros nessa segunda-feira (6) na residência do casal, na Brasilândia, zona norte de São Paulo. A mãe da policial, Benedita de Oliveira Bovo, 65, e tia de Andreia, Bernadete Oliveira da Silva, 55, também foram mortas. O delegado-geral afirmou que “tudo leva a crer” que o garoto matou os familiares e depois se suicidou, mas disse que as investigações ainda estão em andamento.

Na entrevista, Itagiba Franco leu depoimento deste amigo, de 13 anos, prestado hoje. “Ele sempre convidava para fugir de casa, alegando que tinha o sonho de ser matador de aluguel e tinha um plano de matar os pais durante a noite, sem que ninguém soubesse, e fugir com o carro”, afirmou o delegado, citando o depoimento.

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Segundo o delegado, a arma que matou os quatro foi encontrada ao lado do corpo de Marcelo, que levou um tiro do lado esquerdo da cabeça. Franco afirmou que a polícia tem certeza de que o garoto é canhoto. De acordo com ele, a perícia identificou que o pai, a avó e a tia avó de Marcelo estavam em posição de quem dormia quando foram mortos. Já a mãe estava de joelhos, com os braços em frente à cabeça, o que indica que ela estaria acordada na hora do crime.

Agências

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