Redação Pragmatismo
Homofobia 14/Fev/2013 às 18:33 COMENTÁRIOS
Homofobia

Candidato a substituir Bento XVI defende pena de morte para gays

Publicado em 14 Fev, 2013 às 18h33

Um dos mais fortes candidatos a substituir o papa Bento XVI é homofóbico e defende pena de morte para gays

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Candidato a substituir Bento XVI, Peter Turkson defende pena de morte para gays (Foto: Divulgação)

Desde a última segunda-feira (11) em que Joseph Ratzinger (Papa Bento XVI) renunciou ao posto de Papa, em pouco tempo já surgiram alguns nomes que podem sucedê-lo.

Peter Turkson, Cardeal de Gana, é um dos mais fortes candidatos e se for escolhido, se tornará o primeiro papa negro e africano da história.

Mas esse possível sucessor com grandes chances de conquistar o papado já possui um histórico polêmico. De acordo com informações do site “Queerty” ,Turkson seria homofóbico e defenderia a pena de morte para homossexuais em Uganda, um projeto de lei que tramita no Poder Legislativo do país.

Já em entrevista para o site “The Telegraph“, ele diz que é preciso ‘encontrar maneiras de lidar com os desafios da sociedade e da cultura’, acrescentando que a Igreja precisava “evangelizar”, ou converter, os que tinham abraçado “estilos de vida alternativos, tendências ou questões de gênero”. “Nós não podemos falhar em nossa missão de fornecer orientação”, disse.

Outra atitude inexplicável de Peter Turkson foi criticar o secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), Ban Ki-moon, quando o mesmo pediu que o continente africano acabasse com a criminalização da homossexualidade.

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“Quando você está falando sobre o que é chamado de “estilo de vida alternativo”, são estes os direitos humanos? Ele (Ban Ki-moon) precisa reconhecer que há uma sutil distinção entre moralidade e direitos humanos, e é isso que precisa ser esclarecido”, afirmou, insinuando que defender os LGBT não é uma questão de direitos humanos.

Vale Lembrar que Gana é um país da Africa Ocidental que ainda condena a homossexualidade.

Em um comunicado oficial, Bento XVI, que tem 85 anos, afirmou que vai deixar a liderança da Igreja Católica Apostólica Romana devido à idade avançada, por “não ter mais forças” para exercer as obrigações do cargo.

A Santa Sé anunciou que o papado, exercido pelo teólogo alemão desde 2005, vai ficar vago até que o sucessor seja escolhido. Segundo o porta-voz Federico Lombardi, o que se espera que ocorra “o mais rápido possível” e até a Páscoa.

Agências

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