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Lula, o Filho do Brasil concorre com 64 filmes por vaga ao Oscar

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Foi divulgada nesta quarta (13) a lista com os 65 longas-metragens que estão concorrendo a uma das cinco vagas de melhor filme em língua não-inglesa que serão anunciadas em 25 de janeiro. Os cinco finalistas vão concorrer ao Oscar de melhor filme estrangeiro na 83ª cerimônia de entrega dos prêmios, em 27 de fevereiro de 2011. Pelo Brasil, Lula – O Filho do Brasil, de Fábio Barreto, está concorrendo.
 
O esquema de votação funciona da seguinte maneira: quatro equipes de jurados foram selecianas. Cada equipe vai assistir a 16 filmes e escolher pelo menos seis. Um comitê da Academia tem a autoridade para adicionar mais três filmes e depois chegar a uma seleção de nove. Então, os nove semi-finalistas são pontuados mais uma vez pelos júris que decidirão os cinco concorrentes oficiais.

As novidades desta ano são os filmes da Etiópia e da Groelândia que nunca haviam tentado a disputa pelo Oscar, além de La Yuma, filme nicaraguense, país que não fazia um longa-metragem há 21 anos. Dois filmes que já estão bem cotados na disputa são o tailandês Uncle Boonmee Who Can Recall His Past Lives (que venceu a Palma de Ouro deste ano) e o mexicano Biutiful, dirigido por Alejandro González Iñárritu, com Javier Bardem como protagonista.

Outros filmes tidos como fortes concorrentes são Bal (Honey), da Turquia; Dogtooth, da Grécia; In a Better World, da Dinamarca; Incendies, do Canadá; Kawasaki’s Rose, da República Checa; Life, Above All, da África do Sul; Of Gods and Men, da França; Outside the Law, da Algeria; e Son of Babylon, do Iraque.

Confira a lista completa:

África do Sul, “Life, above all”, Oliver Schmitz.

Albânia, “East, west, east”, Gjergj Xhuvani.

Alemanha, “When we leave”, Feo Aladag.

Algéria, “Hors la loi”, Rachid Bouchareb.

Argentina, “Carancho”, Pablo Trapero.

Áustria, “La Pivellina”, Tizza Covi e Rainer Frimmel.

Azerbaijão, “The precinct”, Ilgar Safat.

Bangladesh, “Third person singular number”, Mostofa Sarwar Farooki.

Bélgica, “Illegal”, Olivier Masset-Depasse.

Bósnia Herzegovina, “Circus Columbia”, Danis Tanovic.

Brasil, “Lula – O filho do Brasil”, Fábio Barreto.

Bulgária, “Eastern plays”, Kamen Kalev.

Canáda, “Incendies,” Denis Villeneuve.

Cazaquistão, “Strayed”, Akan Satayev.

Chile, “La vida de los peces”, Matias Bize.

China, “Aftershock”, Feng Xiaogang.

Colômbia, “El vuelco del cangrejo”, Oscar Ruiz Navia.

Coréia do Sul, “A barefoot dream”, Tae-kyun Kim.

Costa Rica, “Del amor y otros demonios” Hilda Hidalgo.

Croácia, “The blacks”, Goran Devic e Zvonimir Juric.

Dinamarca, “In a better world,” Susanne Bier.

Egito, “Messages from the sea”, Daoud Abdel Sayed.

Eslováquia, “The border”, Jaroslav Vojtek.

Eslovênia, “9:06″, Igor Sterk.

Espanha, “También la lluvia”, Icíar Bollaín.

Estônia, “The temptation of St. Tony”, Veiko Ounpuu.

Etiópia, “The athlete”, Davey Frankel e Rasselas Lakew.

Filipinas, “Noy”, Dondon S. Santos e Rodel Nacianceno.

Finlândia, “Steam of life”, Joonas Berghall e Mika Hotakainen.

França, “Des hommes et de dieux”, Xavier Beauvois.

Geórgia, “Street days”, Levan Koguashvili.

Grécia, “Dogtooth,” Yorgos Lanthimos.

Greenland, “Nuummioq”, Otto Rosing e Torben Bech.

Holanda, “Tirza”, Rudolf van den Berg.

Hong Kong, “Echoes of the rainbow”, Alex Law.

Hungria, “Bibliotheque Pascal”, Szabolcs Hajdu.

Índia, “Peepli (Live)”, Anusha Rizvi.

Indonésia, “How funny (our country is)”, Deddy Mizwar.

Irã, “Farewell Baghdad”, Mehdi Naderi.

Iraque, “Son of Babylon”, Mohamed Al-Daradji.

Islândia, “Mamma Gogo”, Fridrik Thor Fridriksson.

Israel, “The human resources manager”, Eran Riklis.

Itália, “The first beautiful thing”, Paolo Virzi.

Japão, “Confessions”, Tetsuya Nakashima.

Letônia, “Hong Kong confidential”, Maris Martinsons.

Macedônia, “Mothers”, Milcho Manchevski.

México, “Bíutiful”, Alejandro Gonzalez Inarritu.

Nicarágua, “La Yuma”, Florence Jaugey.

Noruega, “The angel”, Margreth Olin.

Peru, “Contracorriente”, Javier Fuentes-Leon.

Polônia, “All that I love”, Jacek Borcuch.

Porto Rico, “Lie,” Rafael Mercado.

Portugal, “Morrer como um homem”, João Pedro Rodrigues.

Quirguistão, “The light thief”, Aktan Arym Kubat.

República Tcheca, “Kawasaki’s rose”, Jan Hrebejk.

Romênia, “If I want to whistle, I whistle”, Florin Serban.

Rússia, “The edge”, Alexey Uchitel.

Sérvia, “Besa”, Srdjan Karanovic.

Suécia, “Simple simon”, Andreas Ohman.

Suíça, “La petite chambre”, Stephanie Chuat e Veronique Reymond.

Taiwan, “Monga”, Chen-zer Niu.

Tailândia, “Uncle Boonmee who can recall his past lives”, Apichatpong Weerasethakul.

Turquia, “Honey”, Semih Kaplanoglu.

Uruguai, “La vida util”, Federico Veiroj.

Venezuela, “Hermano”, Marcel Rasquin.

Agência Brasil