Redação Pragmatismo
Economia 20/Mar/2017 às 13:06 COMENTÁRIOS
Economia

União Europeia e China interrompem importação da carne brasileira

Publicado em 20 Mar, 2017 às 13h06

União Europeia, China, Coreia do Sul e Chile anunciam suspensão da importação da carne brasileira, sobretudo de produtos do grupo BRF (Sadia e Perdigão)

carne brasileira operação carne fraca

A União Europeia anunciou que vai suspender a importação de carne de todas as empresas brasileiras envolvidas na operação Carne Fraca.

Os governos da China e do Chile também disseram que vão barrar temporariamente a entrada de toda carne brasileira.

De acordo com a Comissão Europeia, o bloco “garantirá que quaisquer dos estabelecimentos implicados na fraude sejam suspensos de exportar para a UE”, disse um porta-voz.

As autoridades europeias vinham sofrendo pressão de partidos políticos e de produtores para impedir a entrada de carne brasileira temporariamente.

A pressão vinha sobretudo de países de tradição protecionista, como a França e a Áustria, de acordo com o jornal “O Estado de S. Paulo“.

Mais cedo, a Coreia do Sul anunciou a proibição temporária à venda de produtos de frango da BRF, das marcas Sadia e Perdigão.

Operação Carne Fraca

A operação deflagrada pela PF na sexta foi a maior de sua história e revelou que cerca de 30 empresas do setor, incluindo as gigantes JBS, dona da Friboi a da Seara, e a BRF, adulteravam a carne que vendiam nos mercados interno e externo.

De acordo com a PF, auditores fiscais do ministério da Agricultura recebiam propina em dinheiro, lotes de carne ou presentes, para afrouxar a fiscalização e liberar carne irregular.

As empresas teriam usado substâncias para ‘mascarar’ a aparência de carnes podres, utilizado carne estragada e papelão na composição de salsichas e linguiças, cometido irregularidades na rotulagem e na refrigeração das peças e usado em frangos mais água que o permitido em frangos.

A investigação de dois anos começou devido à denúncia de um fiscal do ministério da Agricultura.

informações de Reuters, Agência Estado e UOL

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