Redação Pragmatismo
Juristas 19/Jan/2017 às 18:53 COMENTÁRIOS
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Morre ministro Teori Zavascki em queda de avião em Paraty

Publicado em 19 Jan, 2017 às 18h53

Morre o ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato. Ministro do Supremo Tribunal Federal estava em avião que caiu no mar na região de Paraty (RJ). Informação foi confirmada pelo filho do magistrado

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Ministro Teori Zavascki morre em queda de avião

O ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki morreu na tarde desta quinta-feira (19), vítima de um desastre aéreo na região de Paraty, no Rio de Janeiro. Ele deve ser velado no Supremo STF e enterrado em Santa Catarina, onde morava. A informação foi confirmada pelo Corpo de Bombeiros.

Não há sobrevivente entre as pessoas a bordo. Os nomes das demais vítimas ainda não foram divulgados. “Caros amigos, acabamos de receber a confirmação de que o pai faleceu! Muito obrigado pela força!”, confirmou Francisco Zavascki, filho do ministro.

Ao todo, 50 militares e três embarcações da Marinha participam das buscas. O Corpo de Bombeiros do Rio e barcos pesqueiros também participam do resgaste. O avião modelo Beechcraft C90GT, prefixo PR-SOM, tinha capacidade para oito pessoas. A aeronave pertencia a Carlos Alberto Filgueiras, dono do Hotel Emiliano, em São Paulo e no Rio.

O avião saiu da capital paulista com destino a Paraty. O presidente da República, Michel Temer, e a presidente do STF, Cármen Lúcia, foram informados sobre a presença do nome de Teori na lista de passageiros. A aeronave caiu por volta das 14h30 na região próxima à Ilha Rasa.

Pelo Facebook, o filho do ministro, Francisco Prehn Zavascki, confirmou que Teori estava no avião que caiu. “Amigos, infelizmente, o pai estava no avião que caiu! Por favor, rezem por um milagre!”, escreveu.

LAVA JATO

Responsável pela relatoria dos relacionados a um dos maiores escândalos de corrupção noticiados na história recente do país, Zavascki estava concentrado nos últimos meses nas delações da empreiteira Odebrecht, a maior do Brasil.

A expectativa de investigadores era de que o ministro retirasse o sigilo dos cerca de 900 depoimentos tão logo as delações sejam homologadas. Isso estava previsto para ocorrer após o fim do recesso do Judiciário, nos primeiros dias de fevereiro.

Ministro desde 2012, nomeado por Dilma Rousseff, era conhecido pela discrição mesmo nos momentos em que esteve no centro do noticiário.

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