Redação Pragmatismo
Tragédia 15/Jun/2016 às 15:53 COMENTÁRIOS
Tragédia

Na Disney, pai luta para salvar filho de 2 anos abocanhado por jacaré

Publicado em 15 Jun, 2016 às 15h53

Pai tentou tirar filho de 2 anos da boca de jacaré em um hotel da Disney, Orlando (EUA). Família passava férias no Grand Floridian, que fica na região do Magic Kingdom, principal parque da Disney. Criança está desaparecida e polícia descarta possibilidade de encontrá-la com vida

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(Imagem: Hotel Grand Floridian, local onde o menino de 2 anos foi atacado e arrastado pelo jacaré)

Após cerca de 15 horas de extensas buscas pela criança de dois anos que foi arrastada por um jacaré em Orlando (EUA), o xerife Jerry Demings, que comanda a operação, afirmou que “não há dúvidas” de que o menino está morto. As informações são do The New York Times.

“Nós sabemos que estamos trabalhando para recuperar o corpo da criança, a esta altura”, afirmou Demings em uma entrevista a jornalistas nesta quarta-feira (15). “Nós vamos continuar com a busca até encontrar o corpo.”

O pai do menino, que desapareceu após ser atacado por um jacaré em um hotel da Disney, tentou tirar o filho da boca do animal, segundo informações da polícia.

“O pai entrou na água para tirar o seu filho das garras do jacaré”, afirmou o xerife Demings. De acordo com ele, o pai da criança ficou ferido levemente nas mãos, com arranhões. A mãe do menino também entrou na água para tentar salvar seu filho.

Segundo o xerife, não há relatos recentes de incidentes envolvendo jacarés na região. Ainda segundo ele, o animal deve ter entre um e dois metros de comprimento.

Entenda o caso

A família do menino tinha saído de Nebraska para passar férias no Grand Floridian, que fica próximo ao Magic Kingdom, principal parque da Disney e um dos mais populares de Orlando. Os nomes não foram divulgados.

Na noite de terça-feira, o garoto, o pai, a mãe e a irmã de quatro anos passeavam na orla da lagoa Seven Seas, em frente ao resort, quando o menino foi atacado pelo réptil e arrastado para dentro da água.

Testemunhas contaram à polícia que a menina brincava em um cercadinho entre 20 e 30 metros de distância da água. Já o menino, segundo Demings, estava na parte rasa da lagoa. No local, há placas informando que é proibido nadar na área. O xerife acrescentou que ninguém além da criança estava na água no momento do ataque.

A área foi isolada pela polícia. Helicópteros, barcos e radares são usados nas buscas e mergulhadores estão de prontidão. “Nós não vamos sair daqui até encontrarmos a criança”, declarou Demings.

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