Redação Pragmatismo
Direita 26/Abr/2016 às 15:42 COMENTÁRIOS
Direita

José de Abreu comenta confusão após ser xingado em restaurante

Publicado em 26 Abr, 2016 às 15h42

José de Abreu e sua esposa foram xingados enquanto jantavam São Paulo. Ator reagiu com cusparada e lamentou o fato de pessoas com visões políticas divergentes não poderem “conviver pacificamente neste país”

josé de abreu faustão

José de Abreu se envolveu em uma confusão enquanto jantava com a esposa em São Paulo na última sexta-feira (22). O ator, recém-chegado do Japão, esteve na capital paulista para participar do “Domingão do Faustão”. Chamados de ladrões e outros xingamentos, o ator afirma que a esposa percebeu a agressão antes, mas não se pronunciou para evitar confusão.

“O casal estava sentado ao nosso lado e a minha mulher começou a perceber que o homem começou a xingar a gente. Ele falava que o nosso dinheiro era de roubo, de Lei Rounet, nos xingava de safados. Minha mulher, percebendo que eu ainda não tinha ouvido, tentou evitar que eu escutasse. O cara ao lado começou a me chamar de ladrão e a chamar minha mulher de vagabunda. Foi natural: fiquei com a cabeça quente. Quem não ficaria?”, questionou.

“Durante meia hora ofenderam minha esposa e ela não me disse nada. Na hora de ir embora ele se levantou e começou a discursar. Cuspi na cara! A mulher falou Rouanet e levou outra cusparada […] Covardes devem ser tratados assim. Talvez eles esperassem a cumplicidade dos frequentadores [do restaurante]”, afirmou.

“As pessoas estão loucas. Nunca me aconteceu isso, todo mundo no restaurante me defendeu, me levaram para fora porque fiquei muito nervoso. É f… Como ele chama um cara de 70 anos de ‘ladrão’ e minha mulher de ‘vagabunda’? Eu sou um cidadão brasileiro, pagador de impostos, trabalho desde os 14 anos, meu único rendimento é a Globo. Fiz uma lei Rouanet no meu nome na minha vida. Poderia fazer quantas quisesse, mas não faço, vivo da Globo. É um absurdo isso”, disse.

O ator revelou ainda que a postura diante dos ataques foi uma homenagem ao deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ), que cuspiu na direção do parlamentar Jair Bolsonaro (PSC-RJ) durante a votação do impeachment na Câmara Federal.

“O casal estava sentado ao nosso lado e a minha mulher começou a perceber que o homem começou a xingar a gente. Ele falava que o nosso dinheiro era de roubo, de Lei Rounet, nos xingava de safados. Minha mulher, percebendo que eu ainda não tinha ouvido, tentou evitar que eu escutasse. O cara ao lado começou a me chamar de ladrão e a chamar minha mulher de vagabunda. Foi natural: fiquei com a cabeça quente. Quem não ficaria?”

Por fim, o ator lamenta que pessoas de posições políticas divergentes não possam conviver de maneira civilizada. “A única coisa que me veio à cabeça é porque não podemos conviver pacificamente neste país”.

“Eu até então estava tentando dizer pra ele que a gente poderia viver em paz mesmo pensando diferente. Mas quando ele disse ‘tua mulher é vagabunda’ eu não aguentei. Minha primeira reação foi virar a mesa, mas eu me segurei. Só que a mulher dele ficava o tempo todo me chamando de ladrão. Mas quando ela me chamou de filho da p* e minha mulher de vagabunda eu não me contive. Uma mulher que chama a outra de vagabunda só por ela ser mulher não merece ser mulher”, finalizou.

Acompanhe Pragmatismo Político no Twitter e no Facebook

Recomendações

COMENTÁRIOS