Redação Pragmatismo
Política 29/Mar/2016 às 12:24 COMENTÁRIOS
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Na Globo, Marina diz que Temer na Presidência causaria 'confusão ainda maior'

Publicado em 29 Mar, 2016 às 12h24

Marina Silva afirma que possível processo de impeachment de Dilma cumpriria uma "formalidade", mas não sua "finalidade". Para a ex-ministra uma eventual chegada ao poder do vice Michel Temer provocaria uma confusão ainda maior que atual

Marina Silva impeachment Jô Soares
Marina Silva e Jô Soares. Ex-ministra condena possibilidade de Temer assumir Presidência e diz que melhor opção é condenação de chapa pelo TSE

Na abertura da última temporada, Jô Soares se emocionou ao comentar o anúncio do fim do programa. “Como todos já sabem, porque foi um assunto muito divulgado, este é o último ano do programa no ar.

Ao longo de 28 anos, Jô Onze e Meia e o Programa do Jô, totalizaram quatorze mil, cento e trinta e oito entrevistas, sem contar as entrevistas que nós ainda vamos fazer esse ano. Haja bunda no sofá!”, brincou.

No texto de abertura do programa, Jô Soares também faz questão de salientar a importâncias dos personagens anônimos e famosos que já passaram pelo programa.

“Para mim, o mais importante foi a descoberta de alguns artistas e conversar com alguns dos grandes agentes anônimos do povo brasileiro, aqueles personagens simples com quem você ri, se identifica e se emociona”.

Marina Silva foi uma das entrevistadas da noite. Toda a cordialidade e troca de elogios entre os dois deu lugar, no final, a um embate devido a opiniões diferentes sobre a cassação da chapa Dilma/Temer. Na discussão, ainda que controlada, faltou tempo, e sobrou perguntas espinhosas.

Ao comentar a possibilidade de impeachment de Dilma Rousseff, Marina afirmou que, se aprovado, o processo cumpriria uma “formalidade”, mas não sua “finalidade”. A ex-ministra disse que uma eventual chegada ao poder do vice Michel Temer provocaria uma confusão ainda maior que atual.

Marina defende que a melhor saída para a crise seria a impugnação da chapa Dilma-Temer pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o que provocaria novas eleições se ocorresse ainda em 2016.

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