Redação Pragmatismo
Barbárie 08/Jan/2016 às 16:24 COMENTÁRIOS
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Justiça pede prisão de PMs que obrigaram jovens a fazer sexo oral

Publicado em 08 Jan, 2016 às 16h24

Justiça pede prisão dos oito PMs que roubaram e torturaram jovens no dia de Natal. Vítimas foram despidas, queimadas com facas quentes e uma delas foi obrigada a praticar sexo oral

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Polícia indicia e pede prisão de PMs de UPP suspeitos de tortura e estupro de vulnerável em Santa Teresa

A 6ª Delegacia de Polícia (Cidade Nova) pediu, nesta quinta-feira (7), a prisão temporária de oito PMs da UPP Coroa/Fallet/Fogueteiro. Os agentes foram indiciados por tortura e estupro de vulnerável. As informações são da agência EBC.

Também nesta quinta a Polícia Judiciária Militar, encarregada do IPM (Inquérito Policial Militar) que apura o crime, pediu à Justiça Militar a prisão preventiva dos oito soldados, segundo informou a CPP (Coordenadoria de Polícia Pacificadora).

O responsável pelo IPM vai se reunir com a Promotoria da Auditoria de Justiça Militar para as providências referentes ao caso. Além de responderem pelo crime nas Justiças Comum e Militar, os policiais também estão sendo submetidos a processo administrativo disciplinar (PAD), que julgará a expulsão dos mesmos.

RELEMBRE O CASO: PMs do Rio torturam jovens e obrigam sexo oral no dia de Natal

Segundo a Polícia Civil, foram indiciados Jordane Cabral da Silva, Vinicius de Amorim Tosta, Antônio Carlos de Oliveira, Diogo Santos Bocks da Silva, Helder Omena Ferreira Ribeiro, Rafael dos Santos do Amaral, Wesley Medina Assis e Carlos André Lourenço.

O crime aconteceu na madrugada do dia 25 de dezembro do ano passado. Os rapazes relataram que os agentes praticaram tortura com faca e isqueiro, roubo e foram obrigados a ficar nus na rua e praticar sexo oral enquanto um dos PMs os filmava.

De acordo com o delegado titular da unidade, André Pieroni, as vítimas foram ouvidas e os laudos de exame de corpo de delito anexados. Os agentes analisaram ainda imagens que registraram o fato.

Os oito PMs cumpriram prisão administrativa de 72 horas. Em seguida, foram soltos e transferidos para trabalhar no serviço interno em outra unidade da PM.

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