Redação Pragmatismo
Direita 27/Out/2015 às 12:44 COMENTÁRIOS
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Eduardo Suplicy reage às ofensas que sofreu em livraria de São Paulo

Publicado em 27 Out, 2015 às 12h44

Ao citar missa em homenagem ao jornalista Vladimir Herzog, assassinado pela ditadura militar, Eduardo Suplicy disse que os manifestantes que o agrediram [vídeo] agem com a mesma intolerância do período ditatorial. Confira a nota divulgada pelo ex-senador após as ofensas que sofreu

eduardo suplicy hostilizado

Ex-senador e atual secretário de Direitos Humanos da Prefeitura de São Paulo, Eduardo Suplicy (PT-SP) reagiu às ofensas públicas que sofreu no último sábado (vídeo abaixo), em uma livraria da capital paulista.

Ao citar missa de homenagem ao jornalista Vladimir Herzog, assassinado pela ditadura militar há 40 anos, Suplicy estabeleceu um paralelo entre as pessoas que o agrediram verbalmente e o período ditatorial. Segundo ele, os que o hostilizaram por sua filiação partidária agem com “intolerância” e negam o “debate democrático”.

A mensagem repercutindo o assunto foi postada na página pessoal do ex-senador no Facebook nesse domingo (27), um dia depois de ele ser chamado de “vergonha nacional” pelos manifestantes. As ofensas ocorreram durante sabatina promovida pela rádio CBN do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), também alvo de xingamentos.

VEJA TAMBÉM: PMs não reconhecem Eduardo Suplicy e batem boca com ex-senador

“Aos que gritaram com ódio contra mim e o prefeito Fernando Haddad na Livraria Cultura, estejam certos de que continuaremos a lutar pela liberdade de expressão, pela ética, pela transparência, pela busca da verdade, pela retidão no trato com a coisa pública, pela justiça e o aperfeiçoamento da democracia”, escreveu o ex-senador.

Confira a nota de Suplicy:

“Em comovente e lindo ato interreligioso na Catedral da Sé em memória a Vladimir Herzog, as palavras de seu filho Ivo me fizeram pensar naqueles que agem com tanta intolerância e se negam ao debate democrático, como os que assassinaram Vlado. Aos que gritaram com ódio contra mim e o prefeito Fernando Haddad na Livraria Cultura estejam certos de que continuaremos a lutar pela liberdade de expressão, pela ética, pela transparência, pela busca da verdade, pela retidão no trato com a coisa pública, pela justiça e o aperfeiçoamento da democracia. Honraremos a todos os brasileiros que nos confiaram o direito de representar o povo. Minha solidariedade à Clarice e sua família.”

Vídeo:

Gabriela Salcedo, Congresso em Foco

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