Redação Pragmatismo
PT 19/Jun/2015 às 12:06 COMENTÁRIOS
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Marta Suplicy comemora entrevista com blogueiro que a chamava de “perua”

Publicado em 19 Jun, 2015 às 12h06

Em entrevista com blogueiro da Veja, Marta Suplicy critica Dilma, Haddad, Lula e explica por que deixou o Partido dos Trabalhadores. A senadora revela ainda que foi convidada por Aécio Neves para ingressar no PSDB

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(Imagem: DCM)

A senadora Marta Suplicy (sem partido, ex-PT) participou, nesta quinta-feira, 18, do programa do blogueiro da Veja, Reinaldo Azevedo, na Rádio Jovem Pan. Marta fez questão de divulgar sua entrevista com Reinaldo nas redes sociais: “foi ótimo”, comemorou a senadora.

Reinaldo nunca mediu as palavras para falar de Marta. Já chegou a chamá-la de “perua enlouquecida”, de “racista”, entre outras grosserias. A senadora, no entanto, não parece ter se sentido constrangida de participar de um programa ancorado por alguém que já tenha lhe causado tanto desrespeito. O que mudou?

Pauta

Na pauta do programa, Reinaldo e Marta se resumiram a criticar Haddad, Dilma e Lula. Questionada se teria deixado o PT caso tivessem oferecido a ela o posto de candidata à Prefeitura de São Paulo, Marta disse que sairia do mesmo jeito. “Sugeriram de eu me candidatar ao governo do estado em 2018”, afirmou.

Emídio de Souza, presidente do partido em São Paulo, negou que a sigla tenha oferecido essa possibilidade e marta. “Isso nunca aconteceu, até porque ela se negou a dialogar com o partido”, disse.

Após deixar o PT, a senadora contou que recebeu propostas de todos os partidos, inclusive do PSDB: “o próprio Aécio pessoalmente me convidou”.

Sobre as eleições do ano passado, Marta disse que tentou se aproximar do ex-presidente Lula para fazer um movimento pela sua candidatura. “Queriam o Lula. Eu tentei me aproximar para um movimento pró-Lula, mas ele desistiu e eu falei que não tinha mais por que ficar”, disse. A senadora, que chamou Dilma de ‘Judas’, afirma que Lula cometeu três erros: lançar Dilma como sua sucessora, apoiar a candidatura de Fernando Haddad e permitir que Dilma se candidatasse à reeleição em 2014.

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