Redação Pragmatismo
Geral 20/Mai/2015 às 19:22 COMENTÁRIOS
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Multado em vaga de idoso ameaça agentes: "tenho o WhatsApp de ACM!"

Publicado em 20 Mai, 2015 às 19h22

Vídeo flagra desrespeito a vaga de idosos em Shopping de Salvador. Para justificar a infração, um dos multados reclama do fato de pagar R$ 450 em uma academia e não ter direito a manobrista. Insatisfeito, apela para que os agentes retirem a multa: “Eu tenho o WhatsApp de ACM Neto!”

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Ao ser informado que os agentes de trânsito não têm autoridade para retirar a multa, motorista que estacionou em vaga de idoso apela para a proximidade com o prefeito ACM Neto (Reprodução)

Revista Fórum

O professor de Direito Henrique Quintanilha foi bastante criticado após a publicação de um vídeo no YouTube em que aparece reclamando da multa que levou por estacionar na vaga exclusiva para idosos em um shopping de Salvador.

Ao tentar argumentar, ele disse que cometeu a infração porque pagava R$ 450,00 em uma academia que não oferecia estacionamento ou manobrista. Quando os agentes de trânsito disseram que não teriam autoridade para retirar a multa, disparou: “E quem tem? O ACM Neto, que malha aqui? Eu tenho o WhatsApp dele!”.

Uma das agentes da Transalvador, responsável pela fiscalização, rebateu no vídeo os argumentos do professor universitário. “Nós criticamos tanto a postura errada, a corrupção, e o que é isso? Gente jovem, que não tem necessidade especial, e se locupleta de uma vaga dessa. Corrupção, fraude, falta de educação”, ressaltou.

O que talvez ela não soubesse é que Quintanilha é conhecido nas redes sociais por apoiar movimentos que se dizem contra a corrupção no país. Em seu perfil no Facebook, ele divulga com frequência cartazes de grupos como “Brasil Livre” e “Vem pra Rua”, critica o governo federal e se declara eleitor do ex-presidenciável Aécio Neves (PSDB).

“O povo está cansado de migalhas e de ser tratado como massa de manobra quando chega as eleições! Basta de PT #ForaDilma”, escreveu. Na internet, circula ainda um abaixo-assinado contra a renovação do contrato de Quintanilha na Universidade Federal da Bahia (UFBA), alegando que o profissional faltava às aulas, não cumpria horários e nem o programa correto das disciplinas.

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