Redação Pragmatismo
África 27/Jan/2015 às 01:13 COMENTÁRIOS
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Quase 200 nigerianas são libertadas pelo Boko Haram

Publicado em 27 Jan, 2015 às 01h13

A libertação pelo Boko Haram ocorreu no estado de Yobe, situado no nordeste da Nigéria, e foi confirmada neste domingo (25/01) por fontes municipais e de segurança para a imprensa local

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O grupo Boko Haram libertou 192 pessoas, a maior parte delas mulheres, que estavam em poder do grupo desde janeiro do ano passado.

A libertação ocorreu no estado de Yobe, situado no nordeste da Nigéria, e foi confirmada neste domingo (25/01) por fontes municipais e de segurança para a imprensa local.

As mulheres eram da cidade de Katarko, situada a 20 quilômetros da capital regional, Damaturu. Foi nesta localidade que um grupo de 218 pessoas foi sequestrado, como informou o dirigente local Alhaji Goni ao jornal Daily Trust.

Leia também: Entenda o sequestro das 200 meninas na Nigéria

Os integrantes do Boko Haram chamaram as famílias das reféns para que as pegassem no município de Gazargana, disse Goni.

Malama Ayisha, que conseguiu escapar, relatou como os jihadistas as reuniram e lhes pediram que formassem dois grupos: um composto por quem queria ficar com eles e outro com aquelas que queriam ir embora.

Muitas rejeitamos sua oferta. O líder disse que devíamos ser expulsas do território para voltar à terra dos infiéis“, lembrou.

Também neste domingo, o grupo tem travado intensos combates com o Exército nigeriano. Os jihadistas atacaram Maiduguri, a cidade mais importante do norte da Nigéria. A intensa batalha obrigou a imposição de um toque de recolher na capital “até novo aviso“, como informou o Ministério da Defesa através de sua conta no Twitter.

Saiba mais: A barbárie promovida pelo Boko Haram na Nigéria

A notícia da libertação das reféns e a intensificação dos ataques coincidem com a visita à Nigéria do secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry, que pretende apoiar a luta contra o Boko Haram e abordar as próximas eleições de fevereiro com o presidente nigeriano e candidato à reeleição, Goodluck Jonathan.

Opera Mundi

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