Redação Pragmatismo
Palestina 03/Ago/2014 às 01:13 COMENTÁRIOS
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Venezuela vai acolher crianças palestinas feridas e órfãs

Publicado em 03 Ago, 2014 às 01h13

Maduro anuncia que Venezuela criará “casa de abrigo” para acolher crianças palestinas feridas e órfãs, e levantou a possibilidade de que elas possam ser adotadas por cidadãos venezuelanos

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Uma menina palestina, de apenas quatro anos, se recupera no hospital após ser ferida em um ataque israelense que matou a sua mãe e outras duas pessoas da família (Foto: Mohammed Salem/Reuters)

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou nesta quinta-feira que seu país criará uma “casa de abrigo” para acolher crianças palestinas feridas e órfãs, e levantou ainda a possibilidade de que elas possam ser adotadas por cidadãos venezuelanos.

Maduro destacou que está propondo à Aliança Bolivariana para os Povos da América (Alba), mecanismo de integração regional impulsionado por Caracas, a criação deste tipo de casas, que na Venezuela levarão o nome do falecido presidente Hugo Chávez.

VEJA TAMBÉM: “Israel é um estado terrorista”, diz Bolívia

“Já decidi criar uma casa de abrigo com o nome de Hugo Chávez para trazer meninos e meninas feridos na guerra e aqueles meninos e meninas que ficaram sem seus pais, sem suas mães”, declarou Maduro durante um ato do governista Partido Socialista Unido (PSUV).

“Vamos trazê-los à Venezuela e vamos acolhê-los com o amor; e, com o acordo com o Estado palestino, alguns destes meninos e meninas poderão ter pais e mães venezuelanos e venezuelanas”, acrescentou.

Maduro, um ferrenho defensor da causa da Palestina, com a qual mantém relações bilaterais no mais alto nível, reiterou hoje sua condenação à ação militar de Israel em Gaza e insistiu que se trata de uma “guerra de extermínio”.

“Israel, reconhecido pela ONU, é uma potência ocupante que vem desalojando os palestinos de seu território histórico e antecipou uma guerra de extermínio para despejar Gaza e apoderar-se da Faixa”, considerou.

O presidente venezuelano reiterou suas acusações à “elite de Israel” por realizar uma “guerra racista baseada em uma suposta superioridade de caráter religioso”.

“Ratifico um chamado humanista ao povo judeu que vive em nossas terras, na Venezuela, que vive no mundo inteiro, ao povo judeu que vive em Israel para que parem o massacre, parem o extermínio”, pediu, após convocar para sábado a uma marcha em todo o país para apoiar à Palestina.

com Exame

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