Redação Pragmatismo
Eleições 2014 02/Mai/2014 às 17:22 COMENTÁRIOS
Eleições 2014

Paulinho da Força, ao lado de Aécio, sugere prisão de Dilma

Publicado em 02 Mai, 2014 às 17h22

Paulinho da Força, anfitrião da festa de Primeiro de Maio da Força Sindical, também cedeu palanque para o presidenciável Aécio Neves (PSDB-MG)

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Paulinho da Força e Aécio Neves (Divulgação)

O deputado Paulo Pereira da Silva (SDD-SP), presidente do partido Solidariedade e anfitrião da festa de Primeiro de Maio da Força Sindical, não mediu as palavras para se referir à presidente Dilma Rousseff e disse que ela poderia estar na Papuda, onde já está preso José Dirceu e para onde segue, nesta quinta, José Genoino.

“O governo que deveria dar o exemplo está atolado na corrupção. Se fizer o que a presidente Dilma falou ontem, quem vai parar na Papuda é ela”, disse ele, discursando ao lado do presidenciável tucano Aécio Neves (PSDB-MG), a quem Paulinho apoiará em 2014.

Leia também: O dia em que uma repórter da Globo foi sincera

Paulinho se referia ao anúncio foi ontem pela presidente Dilma pelo Dia do Trabalho, em que prometeu aumento de 10% no Bolsa Família, correção de 4,5% na tabela do Imposto de Renda na fonte no ano que vem e também manter a política de valorização do salário mínimo.

Aécio falou em seguida e disse que tiraria a Petrobras “das garras” do PT. Prometeu também voltar em 2015, já como presidente da República. Em seguida, concedeu uma breve entrevista, na qual criticou o pronunciamento de Dilma.

“A presidente da República protagonizou ontem um momento patético da vida pública brasileira. Porque ela utilizou um instrumento de Estado, a cadeia de rádio e televisão, para fazer proselitismo político, para atacar adversários”, disse ele. “As medidas que ela anuncia vêm exatamente na direção daquilo que temos proposto já há muito tempo. O PSDB e o Solidariedade protocolaram, no início desta semana, uma proposta que garante o reajuste real do salário mínimo”, afirmou.

O discurso duro de Paulinho foi criticado pelo ministro do Trabalho, Manoel Dias, que, até recentemente, era correligionário do sindicalista no PDT. “Ele não precisava ter ofendido a presidente”, disse.

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