Alemanha explica a homossexualidade para crianças
O jeito que os alemães encontraram para explicar a homossexualidade para crianças
O debate sobre a homossexualidade e a luta pelo asseguramento dos direitos dos homossexuais têm progredido, mesmo que com certa resistência, no Brasil e no mundo.
O casamento gay já é uma realidade em diversos países da Europa e em vários estados norte-americanos.
Leia também
-
Papa Francisco autoriza bênção a casais do mesmo sexo nas igrejas católicas
-
Prefeitura de Maceió desliga iluminação natalina durante parada LGBTQ
-
Câmara aprova projeto que torna Dia da Consciência Negra feriado nacional
-
Médico que acorrentou caseiro negro é condenado a pagar indenização de R$ 300 mil por racismo
-
Mãe denuncia racismo contra a filha e recebe voz de prisão de PM pai de aluno em Curitiba
No Brasil, o Conselho Nacional de Justiça autorizou a realização de casamentos homoafetivos em todo o território nacional.
Os reconhecidos avanços no âmbito da legalidade jurídica, porém, não foram suficientemente convincentes para naturalizar as questões que envolvem sexualidade no cotidiano da sociedade brasileira.
Medidas tomadas com o intuito de reduzir a homofobia sempre esbarram no retrocesso fundamentalista de representantes religiosos que gozam de influência popular e política.
Um dos exemplos mais emblemáticos foi a tentativa do Ministério da Educação do ex-governo Dilma de instituir a cartilha contra a homofobia.
O material, que seria objeto de debates coordenados por professores em sala de aula com os alunos, ganhou o apelido de ‘kit gay’ e enfrentou forte campanha contrária dos grandes veículos de imprensa, o que contribuiu para sua consequente rejeição popular.
Dito isto, não surpreende que uma figura como o pastor Marco Feliciano, por exemplo, tenha sido presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal e que a bancada evangélica seja uma das composições políticas mais poderosas do Congresso Nacional.
Na Alemanha, uma revista criou histórias em quadrinhos para tratar da homossexualidade nas escolas de maneira clara e objetiva.
O tema é abordado didaticamente e outros países já importaram as cartilhas. Confira abaixo alguns trechos do material:
.
.
.
.