Redação Pragmatismo
Corrupção 27/Nov/2013 às 11:34 COMENTÁRIOS
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Aécio e Alckmin são ligados a dono do helicóptero da cocaína

Publicado em 27 Nov, 2013 às 11h34

Um helicóptero carregado de pó foi apreendido em fazenda de um deputado ligado a Aécio Neves. Piloto que levava 450 kg de cocaína diz que deputado está tentando ‘empurrar pepino’ para ele

Aécio e Alckmin helicóptero da cocaína minas gerais

Viomundo

O advogado Nicácio Pedro Tiradentes disse que o deputado estadual Gustavo Perrella (Solidariedade-MG) está mentindo. Tiradentes representa o piloto Rogério Almeida Antunes, que dirigia o helicóptero apreendido em uma fazenda no município de Afonso Cláudio, Espírito Santo, com mais de 400 quilos de cocaína a bordo.

Perrela afirma que o piloto roubou o helicóptero.

Tiradentes passou algumas horas com o acusado. Ele saiu do encontro dizendo que Rogério era “homem de confiança” do deputado Perrella, tanto que ocupava um cargo na Assembleia Legislativa de Minas Gerais mesmo sem dar expediente.

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De acordo com o advogado, o piloto fez duas ligações para o deputado Perrella antes do voo em questão.

Ele sustenta que tanto o piloto quanto o deputado acreditavam tratar-se de implementos agrícolas. Disse também que o deputado estaria tentando “empurrar o pepino” para o piloto. Ele sugeriu que haveria a tentativa de livrar outro envolvido, pessoa “de posses”.

Além do piloto foram presos o co-piloto Alexandre José de Oliveira Júnior, de 26 anos, o comerciante Róbson Ferreira Dias, de 56, e Everaldo Lopes de Souza, de 37.

O advogado disse que a fazenda destino da carga era de propriedade do senador Zezé Perrella (PDT-MG), ex-presidente do Cruzeiro e pai de Gustavo Perrella. Segundo o advogado, a propriedade está em nome da Limeira Agropecuária e teria sido comprada “por cinco vezes o valor” de mercado.

Nicácio Tiradentes informou que pretende entrar nas próximas horas com habeas corpus para tirar o piloto da cadeia.

“O deputado não poderia enlamear o menos favorecido pela sorte”, disse o advogado, se declarando “magoado”.

Segundo ele, o piloto “não fez nada sem autorização”. Para provar isso, Nicácio pretende pedir quebra do sigilo telefônico do piloto: “Deu duas ligações [para o deputado]. Aí que mora o perigo”.

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