Redação Pragmatismo
Geral 14/Out/2013 às 18:59 COMENTÁRIOS
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Educador pedia sexo a adolescente em troca de boas notas

Publicado em 14 Out, 2013 às 18h59

Conversas obtidas pela polícia mostraram que Educador de 36 anos usava perfil falso no Facebook para pedir sexo a aluno em troca de dinheiro e boas notas na escola

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Marcos Daniel Liba é acusado de aliciar menor (Foto: Deivide Leme/Tribuna Impressa)

Um coordenador educacional de 36 anos foi preso na sexta-feira (11), em Araraquara (SP), suspeito de favorecimento à prostituição. Marcos Daniel Liba estava na escola em que trabalhava quando foi detido pela Polícia Civil e confirmou ter mantido contato com um adolescente de 15 anos. Em conversas obtidas pela polícia, o educador aparece pedindo sexo ao aluno em troca de dinheiro e boas notas na escola. O advogado dele e da escola envolvida no caso não foi encontrado para comentar o assunto. O educador conseguiu liberdade provisória no último sábado.

Segundo o delegado Elton Negrini, da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), o coordenador de um colégio particular de classe alta da cidade criou um perfil falso na rede social Facebook e chegou a oferecer de R$ 800 a R$ 1 mil por mês para que o garoto mantivesse relações sexuais com ele. “Tinha trechos das conversas em que oferecia boas notas em provas também”, afirmou o delegado.

As conversas tiveram início em agosto. “De boa com grana e na escola. Dou a prova um dia antes para você tirar boa nota”, disse o homem por trás do perfil falso, segundo os trechos divulgados pela Polícia Civil. Em outro trecho ele dizia: “Não quer uma nota de R$ 100 hoje?”.

Apesar da insistência, o adolescente ignorou os pedidos e desconfiou que o homem poderia ser o educador, já que o suspeito dava detalhes de que o conhecia pessoalmente. “Ele chamava o menino pelo sobrenome, do mesmo jeito que era chamado na escola”, disse Negrini.

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Investigação

A denúncia foi feita à Polícia Civil na quinta-feira (10), depois que o garoto contou o caso para o padrasto e para o pai. Uma conversa mantida pela rede social na sexta-feira, em que o coordenador dizia que estava na escola, ajudou no momento da prisão, segundo o delegado.

Em depoimento, o coordenador confirmou que manteve apenas contato virtual com o adolescente. O smartphone dele foi apreendido para ajudar nas investigações e para saber se mantinha esse tipo de contato com outros adolescentes.

O educador foi indiciado por favorecimento à prostituição de vulnerável, por tentar aliciar um menor de idade, e incitar a prática de sexo por dinheiro. Após ser ouvido e passar pelo Instituto Médico Legal (IML) ele foi encaminhado à Cadeia de São Carlos e aguarda transferência para a cadeia de Serra Azul.

Liberdade provisória

Marcos Daniel Liba conseguiu liberdade provisória no último sábado. O educador alegou que o aluno de 15 anos o provocou.

“Ele alegou que criou o perfil falso para manter contato com uma mulher, por questões profissionais, e depois o garoto o encontrou e acabou incentivando essas conversas. As provocações vieram por parte do garoto”, afirmou o advogado de defesa.

A liberdade provisória foi concedida ao educador porque ele não possuía antecedentes criminais e tem residência e emprego fixos.

com agência globo

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